Primeira Parte das minhas Queixinhas

O Sr. Dr. Professor: "Posso ser sincero?  . . . pronto eu tenho confiança com ela . . ." - dizia este docente à colega com a qual fui examinada -" . . . já a conheço desde o ano passado . . . Pah . . . tens que falar menos, . . . não colocas dúvidas, queres mostrar que sabes . . . os teus colegas começam a ficar fartos disso . . . começas a sobressair, mas pela negativa . . . qualquer dia as pessoas não gostam de ti  . . . - nada que eu já não esteja habituada, ou eu não fosse conflituosa e uma chata convencida por natureza!!! . . . É o que dá ter nascido para ser uma selvagem anti-social, embirrante que implica com o mundo e tudo o que nele se mexa, para além do que eu autorize ou permita . . .BECAUSE, I AM THE LAW!!! (Pulp Fiction!) - tu estás um bocado mais à frente . . ." PAUSA!!!OBSERVAÇÃO: estou a repetir, voluntáriamente - por consciência das necessidades de se ser um excelente osteopata -, umas cadeiras que ficaram para trás! CONTINUAÇÃO: ". . . mas interrompes muito as aulas . . . já tivemos esta conversa no ano passado, lembras-te?"

Eu: "perfeitamente . . ."

O gajo que debita informação: " . . . problemas afectivos . . . não precisas de te justificar . . . sabes que eu conhecia uma pessoa que era muito inteligente e que já morreu, era uma pessoa que punha toda a gente de boca aberta quando começava a falar, mas quando morreu estava internado no Júlio de Matos, a babar-se . . . se precisares de dar um PUM, - porque o excelso prof não consegue encontrar exemplos mais inteligentes - não tens de dizer que estás com gases, porque comeste arroz com feijão ao almoço . . ."- ou ontem à noite, já não me recordo exactamente, mas diga-se de passagem . . . nada mais pedagógico!

A colega: " . . . yaaa, também conheci uma pessoa assim . . . os esqizofrénicos são muito inteligentes . . ."

Portanto, este episódio, verídico, aconteceu no momento das observações de um momento avaliativo numa disciplina do curso de Osteopatia.

É verdade, anda-se a chamar "pré-maluquinhos" ou pseudo-esquizofrénicos, assim como quem diz: " . . . é pah, hoje vai chover, mas à tarde está bom tempo . . .",aos alunos após um momento avaliativo.

A pedagogia está pela hora da morte, assim como a docência . . . ou "indocência" . . . 

A colega, obviamente, que só me conheceu este ano, não iria duvidar do todo poderoso, que até rima com o seu nome . . . Rasputin . . .

A verdadeira mini, mas profunda, humilhação ao estilo de exposição pública, ameaça de algo mais destruidor de qualquer mente brilhante,  mas apenas com um expectador que pudesse passar a informação à restante massa estudantina - ainda hei de perguntar se ele tinha algum parente na PIDE, na CIA ou até mesmo no KGB.

Não vou mencionar os elogios que me fez, de tão óbvio que é o seu significado, exactamente o mesmo que o "fiozinho de azeite" - para quem se lembra da anedota do alentejano e do Filosofo que vem do passado  . . .  pois, é que dizer Sócrates poderá ter conotação ou intrpretação política! -, ou noutras versões, o Extra-Terrestre. 

O filha da p...mãe f...lixou-me a noite até às 5h da manhã, acordei com o orgulho fo...rido e com a mesma vontade que os fermados, funcinários públicos e outra tanta boa gente tem em relação ao nosso Sr. 1º Ministro após os gastos superfulos em plena e desastrosa crise.

Ah!!! . . . e que sou formada em psicopedagogia, mas que sou um desastre social!!! - os meus inimigos confirmam-no! - Logicamente que confirmei, ou o magnífico ficava chateadinho e ainda fazia beicinho! . . . não queremos ferir a intligência de ninguém, pode o coitado não aguentar e suicidar-se!

Bem, tenho de ir ali a um sítio.

Esperem aí que eu já volto, vou só ali, já venho.

Porra!!! Merda para isto!!!

Olá!

Há bué que não vinha aqui!

É como se estivesse a visitar um espaço desconhecido, uma nova versão de mim mesma. Ok, já estou melhor dos costados, mas apareceu-me uma dor nos fundos onde as costas mudam de nome . . . na região coccigía!

Mas ao que consta não sou a única!

Antes fosse pelas actividades prazerosas - que estão escassas . . . aauuuuuuuu -,  devido à crise . . . e logo agora que até seria capaz de dar uma . . . limpeza mestral, daquelas que nos deixa 15 dias entoxicados com todo o tipo de detergentes que são aconcelhados para a desinfecção, limpeza e embelezamento do lar doce lar, digna do Esfregão de Ouro e Bronze, que é o mais magnânime prémio de reconhecimento de uma verdadeira heroína das e nas limpezas!
. . ."bateu a bota, mas foi-se que nem uma heroína, envergando o seu merecido Esfregão de Bronze e Ouro . . ."
Pois, perguntam vocês: "o que é que as dores no traseiro têm a ver com a crise e com a tua panca!?"

Tudo!!!

Então vejamos:

- estamos em crise mundial provocada pelas politiquices e brincadeiras na bolsa de valores de diversos países;

- Portugal é a vergonha mundial;

- em Portugal nunca se saíu da crise, porque é património nacional, porque é herança genética do ser português de raça;

-  eu vivo em Portugal;

- a minha crise manifestou-se desde muito cedo logo com o meu miserável nascimento;

- a minha mãe entrou em crise assim que comecei a dizer não;

- o meu irmão entrou em crise a partir do momento em que eu chorar significava um tareão no petiz - a minha ruindade estava a desabrochar;

- a minha adulescência deixou a minha família em crise ou num verdadeiro ataque de nervos, ou pânico global, ou sei lá;

- a minha restante vida tem o aspecto de uma mega montanha russa elíptica - haja comprimidos para as vertigens!;

- ora, dá-se-me forte e feio e, pano do pó cá vou eu!

- idade não perdoa e ao fim de tanto tempo o corpinho fica desabituado de exercício físico tão dinâmico, a coisa fica preta e  . . . dores nas costas;

- passeio até ao hospital quase às 8 da matina, até porque nem apetecia dormir nem nada, e estava numa de ficar sem dar passo e com infernais dores;

- sistema de saúde em crise e enchem-se os cemitérios de gente que, para alguns, é melhor que estarem a das despeza aos governantes . . . tive sorte, escapei desta à foice do tipo que se veste à Capuchino Vermelho mas ao estilo dark side com a mania que é a Morte . . .!;

- continua a crise nos costados, mas agora mais abaixo;

- para melhorar a coisa o país é afectado, devido a esta vaga de frio, por um virús lixado que nos ataca - ou talvez, atraca . . . - por trás . . . na região coccígia! . . . é caso para dizer que nos apanha por trás . . . o magano!

Ora, resumindo e concluíndo esta ordinarice de conversa, as dores das costas doem, fazem doer a as costas, a carteira, a alma, o rabo e o raio da crise não passa com os relaxantes musculares que o senhor doutor prescreve!

Porra!!!

Merda para isto!!!

Ele há coisas do caneco

Não se deve começar um texto com "não", mas sinceramente e para não variar, estou a borrifar-me para as convençoes literárias ou litúrgicas ou li-qualquer-coisa!

Pronto tenho dito!!!

Mas onde é que se me escapou uma série de coisas???

Já percebi que ninguém está a perceber nada do que estou para aqui a escrever! . . . pois, nem eu!

Mas digo-o, assumidamente, que já tive dias de maior sanidade, em que a minha mente navegava por mares de contemplação, de visão humorística, mas neste momento, é uma visão lunática do meu desequilíbrio mental, que tem vindo a instalar-se gradualmente enquanto me permito à sua instalação.

Estou a ficar maluca com tudo isto! . . . "mas eu disse que era assim . . . já tinhamos conversado sobre isso! . . ."desculpa, mas não me diseste nada disso, não foi isso que disseste" . . . "mas eu já te tinha dito" . . . etc, etc, etc.

A criatividade realmente foi das grandes facetas humanas que mais se expandiu ao longo da evolução humana. As loucuras saudáveis e as mini-insanidades mentais, até às de necessidade do colete de forças, tornaram-se um mundo de criatividade transbordante e sem limites.

Ao estilo de receita de colinária debita-se DSM IV - ABCDEFGH456789 - actualização mais recente e edição da bíblia das psis ciências! - para catalogar as maluqueiras da espécie ou raça ou lá o que se designe da nossa existência. As doses dos ingredientes são variáveis em função das situações.

Agora coloquemos a temática astrológicamente, aí a coisa vai complicar-se um pouco mais!

Como se fosse o maior segredo do planeta, um link, que alguém recebeu de uma sumidade da inteligênca, um link que apenas com ajuda se descortina os seus complicados mistérios e caminhos para alcançar o objectivo final, que nem 10 seg demora a cozinhar, meticulosa e cientificamente elaborada, segredo dos deuses, que só sumidades da genialidade e qui sa? Deus, poderão ter acesso a esse  quase indisvendável e complexo prossesso de elaborar uma carta astral . . . feita na internet - que está em vários links e porque eu sou estúpida que nem uma porta não consigo seguir o que me dizem.

1, 2, 3 . . . e já está! . . . Prontinhas vinte e muitas páginas para enviar para o mundo!

Desvendam-se os mistérios mais obscuros da personalidade, os defeitos e imperfeições mais sórdidas, as taras mais assustadoras, os grandes iluminados que fizeram história com tais perfis rocambolescos e alguns tenebrosos de personalidade, tudo em troca da data e local de nascimento, primeiro e ultimo nome - que no meu caso, de vulgares não têm nada . . . só existem um cem número deles - e hora do dito acontecimento.

Mas esperem que a coisa não fica por aqui!

1554225541425 posições de planetas - e depois a tarada sexual sou eu! - influências deste e daquele astro, não sei quantos graus a não sei o quê, e no fim: "If this is your partner's chart . . .", olha PORRA!

Mas afinal quem sou eu? Como sou? Que faço aqui?

Qual é a minha carta astral? . . . Posso escolher?

Confesso que tenho comigo precioso material que dava para uma peça de teatro inteira e vários actos, só à conta do infindável número de personalidades que descobri ter ou haver no dia e na hora que nasci e nomes e local de nascimento, como se de roupas se tratassem em função do tempo lá fora!  

Ora aqui está a descoberta, tipo Eureka, para facilitar a criação dos verdadeiros actores dos difíceis presonagens, esses crominhos da natureza que enfeitam e dão vida às telas de cinema e às treillas que nos faz decidir se vamos gastar dinheiro ou não.

 . . . Pá, a parte de génio, tem tudo a ver comigo, sem dúvida . . . Estava lá escrito!!! . . .as cartas astrais são como o algodão, não enganam! . . . e essa parte agradou-me!

Estou fascinada e deslumbrada com a tamanha estúpidez de coisas sem a mínima credibilidade, que me levaram a perder o meu precioso tempo, a tentar conhecer-me, perceber-me . . . mas olhem que fui lentinha!!!

Então, não foram precisas umas 15 páginas para eu chegar a esta brilhante conclusão, depois de 3 ou 4 "If this is your partner's chart . . ."? . . . Isto é ou não excesso de lentidão mental? . . . preocupante não?

Mas isto é o selfservice da astrologia??? . . . "If this is . . ." . . .mas,. . . mas, "If this is . . .blábláblá"?!?  . . . mas a final, estão a falar, especificamente, de quem?!?

De facto, estou estupefacta!

Bolas, já li cartas menos opcionais . . . eram dirigidas e feitas para a pessoa a ser analisada!

Mas q'a granda charopada!!!

Mas também só se cai uma vez! . . . à segunda é estupidez!

A sério! . . . vá-se lá querer ou tentar perceber e entendermo-nos a nós mesmos e os outros que não nós mesmos e os que também o são, mas que tem dias e os de nós também que são, mas assim estilo "sou mas com calminha, vamos lá com calma", mas sempre de nós mesmos e não os de  . . . enfim e por aí a diante . . . ok, eu paro!  

Estão a ver o que quero dizer?

Assim não dá!!! . . . Pá, anos e anos . . . pôssas, assim não pode ser! . . . primeiro definam-se, depois . . . logo se vê!

Família - Lar, Doce Lar!

Realmente não há nada como umas férias em família desde que esta não pertença ao clã Adams - do filme A Família Adams, mas neste caso, versão vampiresca ouo sangue-suguesca, como queiram.
 É hilariante o choque geracional, quando não tenho a menor pachorra para aquela coisa das aparências: "fala baixo!!! . . . olha que as pessoas á tua volta estão a ouvir tudo!!!! . . . errrr que horror, bahh, pôssas!!! . . . não faças barulho!!! . . . Ai pá!!! . . . Ana!!!".

Hilariante, não?! 

Ok, não tenho que andar a falar alto e bom som para que todos ouçam as coisas interessantes, ou desaforos fora do tom que saiam pela minha bocarra!
Ok, admito que às vezes me armo em chica -esperta,  revolucionária da moral da pátria e pedagoga das classes fúteis e ignorantes . . . mas é mais forte que eu!!! . . . não me consigo conter perante tanta fina flor do entulho com ar de pedantes do Nuorte!!!
Credo!!! . . . eu até costumo gostar bastante das pessoas do Norte, são muitas das vezes pessoas extremamente afáveis, mas os gabarolas . . . ok, eles há-os em toda a parte, eu sei, mas aqueles que ali estavam na praia AAAHHHH!!!!!!!!!!! . . . SOCORRO!!!!!!!!! 

Falemos então dos problemas da família, esses são sempre pontos de concordância: ". . . um dia se morde a língua morre no próprio veneno . . . ela assim quis, assim tem! . . . quis fazer as coisas à maneira dela, agora amanhe-se, . . . sempre foi assim, fútil, só gosta de andar metida em enredos . . . larga a bomba e depois sai de mansinho, . . . pois, deve querer ir de férias e ver se alguém fica a fazer companhia ao avô! . . . Fez o que quis e bem lhe apeteceu e agora anda aflita porque ninguém fica a tomar conta do paizinho! . . . É mesmo má, má, má todos os dias, por isso é que os filhos . . . enfim . . .". E por aí adiante.

Os velhos e os pobres dos animais domésticos pertencem todos à mesma classe, a classe dos "Se não puder ambandonar,largue-os em qualquer outro lugar!".
Ah, pois é! Uma vida inteira a viver com a mesma mulher, amantes que foi arranjando pelo caminho, umas durante mais tempo que outras, estorrar tudo o que faça tlim-tlim na carteira e selecção natural de filhos - os que gosta mais e os outros - e depois, esta injustiça!
 Largados pelos filhos, cujas opiniões variam entre coisas pouco agradáveis de se ouvir ou ler, até ao cúmulo da indiferença pelo que tenha feito toda a sua vida . . . pois, esta é a que mais gostava e o outro.

Mais uma vez, o Cá Se Faz, Cá Se Paga, essa frase corrente do Todas As Causas Têm Uma Consequência . . . em alguns casos, várias!
Pois nem mais, nem menos, é a dose de requintes de malvadez espalhada pela prole!
Uns são quase capaz de matar por 2 tostões, outros, e os que não pertencem sanguiniamente à famelga, gostam de ver o circo a pegar fogo, porque estrabuchando muito ou estrabuchando pouco, o que se ganha é o mesmo " . . . só quero é que não me chateiem !!! . . . a vida toda ninguém quis saber de mim e da minha família e agora vêm bater-me à porta . . . que se desêmerdem que eu não tenho nada a ver com isso!!!". E mai nada!!!
Ah, pois! . . . Porque na altura das obrigações todos são filhos, mesmo os que foram quase tratados como estranhos, que saem do mesmo ventre que o resto da irmandade!
Foooonixxx!!! . . . Para não dizer FOOOODA-SSSE!!! . . . ups :S!!!. . . já disse :S!
É caso para dizer que numa famíla de má rés, uns são cagados outros são paridos, sendo uns tratados como filhos adorados, outros ao estilo do "quem é este?", e os que a rebeldia irreverente inspira à não menos desagradável frase: "não sei realmente a quem saíste", cuja resposta mais óbvia seria: "olha! . . . àquele com quem tu te deitaste!", ou então a toque de sarcasmo: "ao conjunto dos teus defeitos mais os do pai, multiplicando com dos avôs e das avós". Normalmente, estes são os que fogem às regras e "bons" valores da família, as ovelhas negras que não gostam de ser iguais ao clã dos vampiros, diria mais, é o vampirinho(a) vegetariano(a), quer paz e tranquilidade, mas que até se diverte a ver o circo pegar fogo, até porque é a ovelha negra da família, que adora contrariar e fugir a conveções hopócritas e ter o seu quê de "peace and love desde que não me venham chatear e mexer no que é meu, porque me custou a ganhar e ninguém tem nada a ver com isso!!!". Eu não juro que não estava a falar de mim!!
Feios, sangue-sugas e maus . . . mas com verniz de marca!
Mas qual é a piada de sairmos aos que nos fizeram, e (mal)criaram, sendo esses mesmos uma das fontes dos nossos desgostos?
É que, quando damos por nós a agir da mesma desprezível e repugnante forma, dá vontade de pedir satisfações ao pintas que começou esses comportamentos na espécie humana! . . . Ah! . . . de uma coisa eu estou certa e que não vou censurar, Deus não teve a culpa nisto!!! . . . mas algures o criador do criador meteu a pata na poça e foi nisto que deu!!!
Realmente o mundo das famílias é fascinante, não é? :D . . . O máximo!!!
Após a morte de algum dos anciãos, a corrida ao ouro! . . . sete cães a um osso, que nem uma matilha raivosa, sedentos de sangue e lágrimas e desgraça de quem é depenado vivo humilhantemente! . . . é a barbárie na selva humana!
Mas alto, que o que importa é manter as aparências e o verniz intacto, porque espezinhar tem que ser feito em grande estilo, com styling!
É sem dúvida uma das maiores história de lavagem de roupa suja da existência. Andamos todos dentro de uma máquina de lavar gigante, em contacto com a merda dos outros. Esta é a visão e conceito de família mais deplorável, eu sei!
Só há aqui uma coisa que não entendo, será que os programas da máquina estão a falhar? . . . Será que a máquina está com graves avarias irreparáveis?  . . . Será que o fulano que colocou a roupa na máquina é daltónico ou estava bêbado? . . . ou até mesmo, não saber trabalhar com a máquina! . . . ou pior ainda:
os programas da máquina estarem a avariar e serem avarias irreparáveis, o fulano que pôs a roupa na máquina é daltónico, estava bêbado e não sabia trabalhar com a máquina!!!!
Credo!!! Naõ podia ser pior!!!
Bem, posto isto, não tenho mais nada a declarar!

"É uma casa portuguesa, com certeza, 

É com certeza uma casa portuguesa" 

A Guerra da Ranhoca - Caracoleta vs Lesma

Problemas com a idade?

Manchas na cara?

RANHOCA DE CARACOLETA!!!!

Já estou a imaginar alguém bater à porta da minha casa, e eu com o meu ar de modelo o século XVI, a abrir a porta com uma bela caracoleta a escorregar por uma narina, na sua lenta e dengosa, ou melhor, ranhosa, ondulação sinuosa sobre as belas das manchas da idade!
Mas como eu estava a dizer, parece estúpido, mas será a alternativa mais económica, nojenta, mas de certa forma, mais saudável e amiga do ambiente!
Olha as belas, as belíssimas das meninas depois dos trinta - inclusivé eu mesma! - de cara luzidia pela ranhoca da caracoleta . . . aquilo até faz saltar as sardas, sinalecos, verrugas discretas ou sinuosas, sinaléfias da idade ou mancha de pigmentação a gritar excesso de descuidado com a pele!
É o chamado PDI a gritar desesperadamente por qualquer solução milagrosa, tentativa gritante de SOCORRO!!!! TENHO COISAS NA MINHA CARA TRAZIDAS PELO PDI!!!
PDI - traduza-se, Porreira Da Idade . . . é melhor assim . . . é um pouco mais . . . políticamente correcto . . . Porreiro, pá!
Já me estou a imaginar caracoleto-cultora - Porra! . . . Palavrão difícil até de escrever! Bolas! - uma cultura de caracoletas no meu poliban, já que não aproveitei para pôr um belo de um acrílico no dito cujo e respectivo espaço, enquanto fui abastadamente rica comparativamente a muita gente.
Obviamente que o parfum do local não abundará a rosas ou a lírios, mas com toda a certeza a cultura biológica, ou seja, entre coves portuguesas e estrume suavisado com o aroma verde e fresco da alface fresca acabada de vir da merciaria . . . sim, não me estão a ver a dar alface de plástico que se colhe dos hamburgos do MacDonald's, ainda com pickles e molharenga para as bichanas crescerem mais gordas e ranhosas!!!
Oh meus e minhas amigas!!! . . . A ranhoca aqui é de alta qualidade!!! . . . Ao estilo dos apicultores, até daria para tirar à pasada, em expessas camadas de ranhoca para todos os gostos e necessidades!!!
É a verdadeira revolução da cosmética, directamente do produtor para o consumidor!
Ok, retira manchas da pele e outras escuridões e sei lá que mais, já mais parece os milagres da soja e aloé vera!!!
Será que ainda ninguém viu o verdadeiro potencial das malandras??? . . . Limpeza das manchas dos dentes, desclorante para o cabelo, tira manchas das sanitas e todo um conjunto de locais de uso frequente!!!
Heis a grande revelação do século XXI . . . RANHOCA DE CARACOLETA!!!
Mas atenção que isto é triste e vergonhoso, o esquecimeno das LESMAS, esses animais solitários, vagabundos da família dos caracolídeos - acabei mesmo agora de inventar, porque me estava a apetecer uma valente travessa desses magníficos, os caracóis, com um panaché fesquinho e umas torradinhas com manteiga!!! Oh Yes, que já marchavam!.
Então e as lesmas pá? . . . E essas criaturas que rastejam pelos pastos, retirando gotícula a gotícola de orvalho da manhã, enquanto todos os diurnos descançam e outros reiniciam lentamente o seu dia?
As lesmas, essas encarquelham de tristeza e sentimentos de inutilidade, vendo que as gordas e ossudas dessas suas primas exibicionistas a brilharem em tudo o que é cartaz de publicidade. Sim, as lesmas que também têm direiro de brilhar tanto quanto a sua ranhoca por onde deslizam!
É injusto para tal bichinha tanto desprezo!!!
Acompanhem o meu raciocínio, qual é a graça de se meter creme, quando se pode beneficiar do privilégio e prazer de ter uma lesma a escorregar no busso? . . . Malta, DAHA! . . . não têm uma corcunda incómoda que tem sempre a probabilidade de mandar o trambolhão, por causa do excesso de peso! . . . não ficamos com nehuma narina tapada! . . . claro que me estou a referir ao pessoal que gosta de produtos naturais . . . literalmente naturais!
A lesma pelas suas cores suaves e discretas pode ir colada ao busso, maçãs do rosto, testa, sem que alguém dê por ela! . . . Agora a caracoleta . . .
Imaginem, alguém a aproximar-se com uma caracoleta atascada na fácia . . . o que vocês, gente de bem, de mente pura e limpa pensaria?
"Eh!!! C'a granda porcaria nojenta que aquele(a) gajo(a) trás na cara!!!. . . Mas c'a raio é aquilo a escorregar fronha abaixo?. . . É um ponto negro??? É um sinal??? É uma verruga??? Não!!! . . . É a Super-Caracoleta!!!".
Pois, . . . equacionar ideias alternativas à caracoleta em horário laboral,  poderá não ser um bom caminho. Caracoletas passeando pela cara durante o dia . . . nãh! . . . isso é trabalho para uma Super-Lesma criada em pastos verdejantes, onde as vaquinhas vão pastar!
É tempo da caracoleta prestar o seu serviço à humanidade, mas agora no anonimato do poliban na caracoleto-cultura e tempo de reconhecer o valor, dignidade e virtuosidade da lesma, no seu contributo para o embelezamento do Homo Sapiens Vaidosus!

E viva a lesma!

Apagão Estratégico

Pois bem, e deu-se um apagão.

Decidi poupar-vos das minhas misérias humanas, das misérias de que todas as pessoas sofrem e eu a julgar-me mais do que elas!!!

Ora, se quando comecei a escrever neste blogue foi para me divertir e partilhar com os demais tudo o que me faz rir - que continua a ser das melhores coisas que se pode fazer na vida, para além de outras coisas. . . - porque hei de corromper o meu magnífico espaço intelectual, para o mundo ler, com os meus dramas pessoais?

Sim, continuo com uma vida que não se inveja, carregada de lágrimas e depressões transitórias e tantos outros problemas escondidos por detrás de um rosto lindo - com marcas da idade :( - e corpinho de manequim do século XVI.

Obviamente que estou possessa com uma série de acontecimentos desastrosos na minha vida, mas o facto de estar viva, ena! ena! que bom!!!

Ok, já me estava a deixar ir pelo meu verdadeiro estado de espírito que ninguém está menormente preocupado ou minimamente interessado!

Bem, mas apeteceu-me fazer uma tentativa de algo a que se parecesse com qualquer coisa que parecesse algo cómico, mas está a falhar redondamente!

A minha inspiração está obstruída . . . estou com falta de inspiração . . . deve ser da constipação que todas as pessoas devem ter neste momento . . .

Credo!!! . . . não me digam que se criou esta constipação para se vender anti-qualquer coisa que exterminará esta nova vaga de constipações!!!

UAU! Ainda não tinha pensado nisso! . . . como o Verão está para durar após algumas mini-tempestades, há que vender-se qualquer coisita, porque o escândalo das vacinas para a gripe abalou por completo com o orçamento e receitas do ano passado! . . . o crime não compensa e as fraudes também dão prejuízo, mas como o mundo não acabou. . . dá-se mais um empurrãozinho à coisa!

Mau, já estou a inventar ou estarei a falar demais?

Eu esqueço-me que nesnte mundo agora não se pode, e nunca se pôde, exprimir o que se pensa sem penalização. Mas o que vale é que a mim ninguém liga a não ser que seja para me cobrar alguma coisa, fazer ameaças - de todo o género e feitio para eu não me sentir entedeada e viver emoções fortes! -, mandar indirectas quanto ao meu comportamento e atitude perante a vida e respectiva, e respeitável, exemplar sociedade em que vivemos, vivo.

Enfim, com excepção dos amigos que são construtivos nas suas críticas construtivas, e que conseguem acompanhar o meu excelso nível de inteligência - desaproveitada por mim mesma para atingir os pincaros do ideal de bem-estar da sociedade moderna e evoluida a todos os níveis, em particular ao nível de valores humanos e humanitários -, foras estes não menos excelsos, poderia dizer que qualquer dia saio à rua e olha, sou fuzilada! . . . nesta moderna e civilizada sociedade de bons valores isso seria impossível, inclusivé, fruto ma minha fértil mas doentia imaginação!

Resumindo e concluindo, a sociedade está podre, o mundo está a caminho do cataclisma e eu ainda tenho a lata desgraçada de gozar com esta merda toda, ainda mais quando não estou em situação de fazer troça do que quer que seja, porque isto que está a acontecer ao mundo não é uma brincadeira! . . . talvez uma pouca vergonha miserável, mas pronto, dias melhores virão . . . pensamento positivo, que é o que a malta precisa, mesmo os miseráveis desprezíveis, filhos da pu... que andam a dar cabo deste mundo magnífico cheio de gente magnífica . . .

Bem, mas antes que dê mais razões a quem quer que seja para eu passar a fazer parte do apagão, é melhor fazer um intervalo entre este mimi-texto e o próximo.  

Estarei eu de volta?

Hoje, após a rebaldaria de ontem à tarde, passado algumas valentes horas dos pontos de interrogação de ontem, as insónias desde o momento em que apaguei a luz e decidi dormir e os pesadelos quando finalmente adormeci de cansaço de estar acordada, e ainda me ter posto a reflectir sobre muita coisa, cheguei à brilhante conclusão de que o que escrevo agora, muito pouca brioncadeira tem, muita tristreza carrega, muitas lágrimas interiores e poucos sorrisos denota da minha vivência mais recente. Em tom de conclusão, diria que qualquer coisa está a mudar dentro de mim. Estarei a crescer? Estarei a tornar-me responsável? Mas como se ainda faço resistência a um monte, de conhecimento público, de frustrações?

Enfim!

Mas vamos ao que interessa.

Ontem, num local público, onde se come comida japonesa - mais propriamente sushi - self-service, dei por mim a ter um comportamento, que para mim no momento, era uma coisa que não tinha mal absolutamente nenhum, mas que de facto deixaria a brigada dos bons modos, em puro estado de choque. TIREI CONES DE ALGAS COM AS MÃOS!!!!!!!!!

Qual pinças, qual carapuça!!!!! . . . vai da manapla!!!

O meu respectivo envergonhadíssimo "Oh, Ana!!!!! . . . " - entre outras coisas que mostram nítido embaraço e raprovação pelo meu comportamento . . .

Confesso que apenas após ter feito o que fiz, é que REALMENTE vi o que tinha feito!

Mas tudo tem um motivo!!!!! Bolas!!!!!

Ah, para completar o ramalhete, ainda disse que estava com desejos mas que não estava grávida com voz audível - para quem  tivesse a tomar atenção ao que eu estava a dizer, claro! -  depois de ter atascado o meu prato de todo o tipo de rolinhos e continuar preparada para preencher os miseros espacinhos que sobravam no prato, com o famoso porco doce e calamares!

Bem, o meu prato, se não fosse o meu respectivo, iria parecer o monte Fuji no Japão - a Wikipédia explica . . . - mas neste caso seria, não menos óbvio, Monte Sushi . . . sem comentários, eu sei, já tive piadas melhores, reconheço, mas pronto, estou em fase de recuperação . . . ah, e a questão dos erros ortográficos . . . esqueçam . . .

Mas como eu estava a dizer . . . bem, vocês nem calculam o esforço que eu fiz durante 24h para me aguentar e não ir no momento que me deu forte e feio!!! . . . Credo!!! . . . mas também, desforrei-me à grande!

Ah!!!! Já me estava a esquecer - outra vez! . . . tenho que ir fazer psicanálise sobre esta questão! Mas que tenho eu contra os molhos do sushi?. . . ou, que faz com que eu me esqueça duas vezes deles? . . . bem, é um caso a averiguar e a analisar profundamente dado a sua importância. Mas retomando o que estava a dizer antes das divagações àcerca do dilema sobre os molhos do sushi , esqueci-me dos molhos, tal não era a fussanguice pelo sushi!!!

Levantei-me mesmo correndo o risco de levar um rendondo NÃO na cara, e com uma valente lata, cheguei ao pé do rapaz da registadora e perguntei se podia levar molhos, porque me tinha esquecido. Ah, piqueeeno promenor, percorri quase metade do recinto apenas para ir buscar molhos que nos fazem soar no nariz e ficar com a goela a arder e beber 3 litros de coca-cola por causa do sal ou fazer caretas com o doce. . . Enfim, isto há doidos para tudo . . .

Para não bastar, comi quase tudo com as mãos! . . . mas,ai que bem que soube!!!! . . . garanto-vos que me soube mesmo muito bem! . . . comer com as mãos é das melhores coisas que se pode fazer! . . . é libertador de convenções e regras, já para não falar do ar de satisfação de gaiata a fazer o que não deve! . . . mas que bem, que me soube!!! . . . ou, soube mesmo, mesmo bem! . . . mas é que caguei e andei para quem passava!!!!

Não, não lambi os dedos a fazer aqueles barulhos de chupar o molho e a tirar pedacinhos de arroz dos dentes com a língua ou com as mãos enfiadas na boca, não!!! . . . não exagerem!!!

No fim de me ter refastelado e deliciado - literalmente!!! . . . e de facto!!! - com sushi, saiu-me de cá de dentro aquele suspirante e profundamente sentido: "Ai, Ai!!! . . .". Oh! Que monte de arroz enrolado em peixe cru com molhos esquesitos, entre outras coisas, tão divinal!!!

Acho que estava a precisar de uma aventura destas que meteu tudo desde o embaraço à plenitude!
Experimentem em casa . . . não aconselhado a adultos em locais públicos ;)
Estarei eu de volta?
;)

Ninguém me/nos ouve

Ninguém que seja verdadeiramente me ouve ou sabe que eu e muitos como eu exitimos, ou fingem que não existimos para não incomodarmos!

Somos os chatos, os que incomodam, os que dizemos as verdades que nem nós mesmos queremos ver e ouvir, mexemos nos nossos podres e nos podres dos outros, porque muitos nós temos podres em comum.

Não temos dinheiro e se o tivessemos talvez teriamos exactamente os mesmos podres que os que não nos querem ver nem ouvir, porque incomodamos e pomos os dedos em feridas.

Somos os que estão fartos de ser ignorados, apelamos por um pouco de protagonismo, não para semos protagonistas, mas sim para sermos vistos e ouvidos, para que toda a gente saiba que existimos e que estamos fartos de não ter importância mesmo que tenhamos razão.

Para que serve ter-se razão quando ninguém nos quer ver e ouvir, porque incomodamos com a nossa forma de ver e de ser, porque os nossos defeitos são piores que os defeitos dos que não nos ouvem ou nos vêem? Será que esses têm medo de deixar de ser como são?

Será que é assim tão espectacular fingir que não existimos ou que ainda outros como nós existem?

Não somos lindos nem famosos, não aparecemos nas televisões, não somos estrelas de cinema em ascensão, não somos ricos e não estamos em escandalos públicos, somos apenas pessoas inteligentes cuja beleza exterior e interior suscita a maior inveja nos famosos, nas estrelas de cinema e nas pessoas da escandaleira do momento. Somos quem todos gostavam de ser, mas que ninguém quer ver ou ouvir.

Sim, pregamos aos peixes, para não dizer que os animais de 4 patas são os nossos melhores amigos, porque estão conosco sempre desde que tenhamos uma lata de comida . . . e mesmo que ela não exista logo, esperam e contentam-se com o pedacinho de comida de que dispomos para, com todo o amor e carinho, lhes satisfazermos as necessidades, da mesma forma que eles nos acercam aquando da nossa tristeza.

Somos os filhos do mesmo Deus que deu luz ao mundo, a água de que bebemos, as flores, árvores que dão o oxigénio de que respiramos, os mares e a areia da praia que tantos de nós adoramos sentir nos nossos pés e que nos dá a sensação de liberdade, que nos deu os frutos, o chão que cultivamos e os animais que matamos para sacear a nossa necessidade de proteínas animais, somos filhos do mesmo Deus que nos deu a capacidade de fazer os nossos olhos brilhar perante toda a beleza e emocionarmo-nos com tal benção; somos criaturas pensantes, que gostariam de viver num mundo que foi criado para aprendermos a tirar o proveito da sabedoria que nele ganhamos, sem destruir o que fica com a nossa passagem, porque muitos mais virão, tantos outros continuarão a viver e outros a partir para, quem sabe, regressar e poder continuar a caminhar.

Sim, sinto-me meio perdida

Sim, sinto-me meio perdida como se nada pudesse fazer, como se nada houvesse a fazer, como se de nada valesse lutar contra tudo e contra todos em nome de algo, em nome de um grande abismo ou será esse abismo um grande amor?

Um grande amor não poderá ser, nunca, um grande abismo, um grande amor não poderá ser , nunca, uma demanda de tristeza em sofrimento ou sofrimento em tristeza . . . não importa a ordem de palavras, o conteúdo está todo lá instalado, incrostrado, mais profundo que uma lapa, cravado no sentido das palavras como que uma tatoo, como que um gene, indivisível da coisa em si, sem outro e metafórico significado.

Tenho saudades, tenho saudades daqueles momentos em senti que era verdade o que estava a sentir, porque o que estava a viver era verdade e o que é verdade sente-se como tal, é tão profundo que nem o engano e o malévolo mascarado o consegue simular, porque é verdadeiro, como o ouro que se morde e se revela a si mesmo, como o diamante com as suas unicidades invariáveis e inimitáveis.

Sinto demasiada falta do verdadeiro, do que me sossega e me tranquiliza, do que me leva inevitávelmente a dizer: "finalmente . . .", do que mais quero desesperadamente . . . mas tenho que render aos factos e aceitar a realidade crua e dura.

" . . . Não gostas??? Temos pena, as coisas são como são!!! Nem sempre as coisas são como nós queremos, mas sim, como elas devem ser!!!".

" . . . Nós é que fazemos o destino, as nossas decisões é que ditam o nosso distino . . . Mas o que tem que ser, tem muita força!!!".

". . . Nós é que fazemos o destino, para teres tens de lutar por isso! Não está nada escrito!".

Onde está a verdade? Qual das três é a mais verdadeira? Será que nenhuma está correcta? ou . . . Será que estão todas correctas?

O que é certo é que todos vamos vivendo, esperando que o amanhã seja melhor e que as contradições sejam menos contraditórias e que alguma vês na existência deixe de existir contradição no mesmo momento, na mesma frase, na mesma situação, no pensamento, porque uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa . . . Qual é a finalidade das contradições sobre o mesmo e ainda por cima vindas da mesma fonte? Será uma forma de ser testada a nossa convicção? Será um teste à nossa força intrínseca que nos move nas crenças e na realidade do dia-a-dia? Será uma forma de nos defendermos das ameaças que surgem de todos os cantos da existência?

Alguém disse um dia "quando há um mas . . .", sábia professora que o disse, uma bela mulher que tem ar de ser uma pessoa equilibrada, de forte personalidade e excelente profissional, a quem eu gostaria de perguntar - e desejar que a resposta fosse positiva - "é realmente feliz, sente-se na maioria do tempo concretizada a todos os níveis?". Como eu adoraria que me mostrasse toda a felicidade a todos os níveis, não para a puder invejar, mas sim para ficar tranquila sobre a possibilidade de se ser realizado a todos os níveis. Não estaria à espera que me dissesse que não tem obstáculos, mas sim que sente mais força e capacidade de os resolver, de os superar, unicamente porque se sente e é feliz.

Não acredito em felicidade sem obstáculos na vida, mas a grande questão é que não nos é ensinado a todos a vencer o medo, a ultrapassar a angústia, a superar as frustrações, porque não existe tempo para isso, há demasiadas coisas para fazer e não dá tempo para entendermos como é que os nossos filhos entendem as coisas - já que todas as crianças são diferentes, apesar de todas terem muitas coisas em comum. Boa parte das espécies animais tem um comportamento cooperativo e de defesa do grupo, independentemente das lutas pelas fémeas e dos combates pela hierarquia, sobrevivendo assim ao longo da existência do planeta em que habitam; porque não acontecer o mesmo relativamente à espécie humana?

Estamos poluídos pela inveja, pela cobiça, pelo fútil, pelo desnecessário e prescindível, sendo apenas alguns os que têm coragem de remar contra a maré, contra a sua destruição e desvalorização, contra tudo o que a "tendência" dita.

Sim, a minha revolta é contra tudo e contra todos, é contra mim porque me sinto impotente e exausta do que vejo à minha volta, por tudo isto é que digo, acredito e penso, que só um verdadeiro e grande amor é que consegue mergulhar-me numa visão optimista das coisas; a felicidade é uma forma egoísta de viver a vida, mas que quando se é egoísta, e divina quando o(s) outro(s) participam nela, quando os outros fazem parte dela. 

   

  

Coisas da Vida . . .

Quando criei este blogue pensei em coisas da vida, pensei em escrever coisas que pertencessem à vida, coisas que acontecem, ou na realidade no são fruto da minha imaginação com base na realidade em que tenho vivido, em coisas que até fazem rir. . . mas agora . . . confesso que a minha verdadeira vontade não é de rir!

Desde que criei este blogue aconteceram tantas coisas que a maioria as perdi de conta. Vivi muitas coisas boas, muitas mais das más, desilusões, decepções, desgostos profundos e ao que parece a nuvem negra ainda paira no ar!

Desemprego, relações familiares que ninguém deseja, problemas de saúde, entre outras coisas.

Agora pergunto, mas que raio se passa com o relógio biológico que nos faz ignorar todos e quais quer problemas, mais graves ou menos graves, e nos cega no desejo de sermos pais?

Mas será que o relógio biológico é cego a este ponto???

Sim, estou com 33 anos, amava ser mãe não porque os bébes são amorosos, mas porque sinto uma necessidade desgraçada de salvar alguém!

É estranho, mas faz sentido!

Transmissão não da genética, mas sim de conhecimento, de tudo aquilo que aprendi!

Não quero morrer e sentir que a minha vida foi em vão, que tudo o que sofri e que aprendi irá ficar apenas comigo. Penso que aprendi coisas demasiado importantes para serem enterradas comigo, sem que alguém na flor da vida possa tirar proveito delas e sentir que eu amo essa criança que um dia será um adulto.

Quero muito ser mãe e juntar esse facto às coisas da vida que escrevo. Quero dar o que nunca recebi de quem amaria ter recebido; apesar de tudo recebi alguma coisa, mas não o suficiente para nunca entrar em depressão ou ajudar-me a sair dela!

Quero ter a certeza de que valeu a pena ter vivido; quero ter a certeza que há pessoas cujo sofrimento não é em vão.

"Tens uma fatalidade nessa áera (campo afectivo) . . . " dito como se não fosse nada do outro mundo . . . realmente há coisas piores, é um facto, estar a morrer de uma doença sem cura, passar fome e frio ao relento e ou ser turturado, seja sob que forma for, é realmente um facto!

Mas porque existem outras dores e sofrimentos, aquilo que para nós é fundamental na nossa vida e em que temos um "fatalidade" é de se achar igual a ter-se uma borbulha que chateia? Mesmo que nos dê muito sofrimento?
Mas afinal o que vale mesmo nesta vida?
Pois bem, descobri ao experenciar um pouco o papel de mãe. Finalmente senti que a final ainda existem coisas neste mundo que nos façam agarrar à vida, a maternidade.
Descobri que neste momento se tivesse muito dinheiro, mesmo que não tivesse ninguém, que adoraria gerar um filho ou adotar uma criança; realmente a capacidade que um ser humano tem de dar amor, carinho e educação, mesmo a um ser de quem não seja progenitor, é realmente grande, existe e tem um poder tão forte como o que leva a fazer um filho.
Sim, estou com o relógio biológico a gritar desesperadamente, como um cavalo solto, desenfreado, à solta!
Só a maternidade consegue com que uma mulher olhe para o mundo de uma forma diferente; pena que os governantes do mundo não olhem os seres humanos como seus filhos, com o mesmo desejo de uma mãe de ver a sua cria crescer forte, feliz e saudável!

O que é a amizade?

Já muito se tem falado sobre muito, muito pouco sobre coisas que realmente incomodam - basicamente porque incomodam - outras tanto por coisas que também não são lá muito importantes, e ainda mais sobre o corriqueiro, banal, absolutamente empobrecedor e embrutecedor, desnecessário, prescindível e indiscutivelmente escandaloso.

Será que vale a pena estar a escrever sobre mais uma coisa de indiscutível subjectividade?

AMIZADE!

Ah, Ah! Boa!

Alguém sábio e inteligente com olhos de quem vê de várias perspectivas diria, "mas tu ainda acreditas nisso?! . . . quando é que acordas? . . . eu não te entendo! . . . dizes uma coisa e depois fazes outra!!! . . . quer dizer, fazem merda, magoam-te, arrelias-te, queixas-te e depois é como se não tivesse acontecido nada!? . . . realmente já não sei em que acreditar!".

Desculpa, tens razão porque estás todos os dias comigo, e enxugas muitas lágrimas minhas quando sou ferida por quem menos esperava, quando me deixo levar pela minha ingenuidade de quem ainda acredita que existem muitas pessoas boas com boa fé, quando apesar de todas as nossas quezílias, me ouves atentamente os meus lamentos queixas disto, daquilo e de daqueloutro, que estás presente e me impedes que eu passe fome, que tantas vezes me tentaste abrir os olhos que a minha teimosia fecha, que me dá os mimos que tanto adoro, que procura compreender para me poder ajudar!

Enfim, precisaria de muitas mais linhas deste blogue para dizer tudo o que vivo contigo e que muito poucos poderão algum dia sentir!

É de facto impressionante as coisas que me acontecem em nome da amizade! . . . há coisas que atingem proporções de dar arrepios!!!

"ah, é só para saber! . . . nós gostamos de saber que as pessoas estão bem! . . . ai! pois! cá se fazem cá se pagam!"

Os pensamentos mais genuínos, esses a verdaddeira vergonha ou miséria humana: "há filhas da puta com sorte, foda-se!!! . . . não faz um peido e a cabra tem uma sorte descomunal! . . . o que vale é que somos amigas, pode ser que sobre alguma coisa para mim!".

As desgraças alheias sempre alimentam a pobreza de espírito, sempre dá para matar a fome e a ansia de dor, porque sempre alivia a própria, porque a nossa é sempre maior que a dos amigos ou a dos outros que não são nada; ver alguém sofrer é sempre melhor que sermos nós a sofrer - heis mais do mesmo vindo da mesma produção mas de um departamento ainda mais requintado, a miséria de espítiro com malvadez!  

Crescemos a cultivar a esquizofrenia em todos nós e depois chamamos esquizofrénicos aos que não aguentaram a "formatação", sistema ou cultura - como lhe queiram chamar -, a merda e o cheiro são os mesmos, muda a forma e a consistência. A família e a educação é para formar ou deformar pessoas? Servem ao certo, exactamente para quê? Formação cívica . . . coisas bonitas que se escreve para analfabeto ler - assim vistas as coisas, se só aprenderem o que ouvem . . . temos pena! . . . ups! . . . parece-me que alguém fez caca!

Mas afinal, quais são os critérios para que alguém seja considerado verdadeiramente amigo? . . . será que isso é apenas uma palavra que foi inventada, tal como nos contos e histórias sobre as uniões matrimoniais?

Será que é mais um jogo ou um puzzle cujas peças têm tantos defeitos de fabrico, por causa das infindáveis tentativas de redefinção, que já não se consegue sequer perceber qual é o seu conceito original?

Ou será que isso passou a ser só uma atitude de gente campónia - parvos que abrem a porta a qualquer um porque, acham que as pessoas deve ser respeitadas e tratadas com dignidade, com um sorriso nos lábios e coração aberto -, ingénuos que acreditam que um mundo pode ser um bom lugar para viver e em que pelo facto de já se ter conhecido tanta infelicidade, se substitua a palavra competição por cooperação?

Ok, é um facto que cada um tem o seu karma, darma e importância, mas que a forma como temos que perceber o que é a amizade é absolutamente desconsertante e destabilizante, lá isso é um facto!

Peço perdão a Deus pela minha cota parte nesta guerra cerebral, neste caos de fim dos tempos, mas de facto, parece-me que os campónios são as verdadeiras pessoas felizes, porque nao têm que se preocupar com coisas sem valor e desvalorizantes como os sentimentos de gente pequenina, no pior dos sentidos da palavra; não quero, de forma alguma dizer que os campónios não sabem defenfer-se, o que quero dizer é que são pessoas sábias e que também sabem o que custa a inexistência de amizade. Essas pessoas são as mais genuínas, que como nós têm coisas boas e coisas menos boas, mas que no entanto têm a inteligência e capacidade de usar a sua inteligência e concluir que a verdadeira amizade é capaz de mover montanhas, destuir adamastores e demónios.

A esse que amo mais que o que alguma vez sonhei, OBRIGADO pelo teu AMOR e AMIZADE e tudo mais que poucos conseguem entender; aos meus amigos, OBRIGADO pela vossa AMIZADE e tudo mais que só os campónios conseguem entender. 

Fonix!!! Afinal tenho as hormonas trocadas!

Fonix!!!!
Tenho as hormonas trocadas!!!
Tenho cara de menina, rabo de gaja, cabelo. . . bem, esse já começo a não comentar, . . . mas, mamocas de gaja, coxas de gaja e o resto aparentemente também de gaja!
Mas qual é a parte do "eu sou uma melher" que ainda não deu bem para perceber assim à primeira vista??? . . . Fonix! . . . eu tenho o buço arrancado, os pelarucos, que me crescem grossos e viçosos - qual barba rija!? - de tempos a tempos de baixo da mandíbula, estão sossegados a prepararem-se para desbravar capilares e  poros cá vou eu, os pelos no halux estão depilados, assim como os irreverentes e desorientados da terra dos anõezinhos mortos!
Bolas, uso camisolas à camionista e tenuxo de marca - pneu de camião tire -, mas as calças. . . por amor de Deus . . .as calças é do mais feminino grito da moda, canecos!!!
Ok, poderão dizer que mesmo assim me dá um certo quê de pintas só porque a ausência de maquilhagem passou a ser uma permanente e a manapla nos bolsos das calças uma constante . . . mas hey!!! sou gaja!!! . . . vá e a mochila às costas . . . bolas, mas eu ainda ando a estudar e existem testemunhas de que isso é verdade!
Mas a coisa ainda é mais grave que isto, é que já mesmo que se esteja de ladecos ou de fronte das criaturas, estas não têm a capacidade de perceber que sou UMA MULHER!!!
Ok, a conversa estava fixola entre todos até que surge um elemento de saias, ou vestido ou saia comprida desde as mamocas até nem sei onde, pelo recinto a dentro. Tudo normal, tendo em conta o grupo em que o elemento se encontrava, até que algo de estranho aconteceu que só os elementos do sexo masculino conseguiam detectar - entre grunhidos semelhantes a risos, descontrolo hormonal por excesso de ausência de actividade fisiológica e cocharras meio cheias de comida rápida.
". . . homens . . ." diriam as anciãs, ". . . são todos iguais . . ." diriam as mais experientes e ainda com foguinho na peça, ". . . como é que são capazes???" diriam as mais crédulas nos contos de fadas do " . . . apaixonaram-se e foram felizes para sempre . . ."!
Sabem que mais, cheguei à conclusão que as minhas hormonas masculinas exalam quando estou perto de carne feminina, seja ela nas saias ou no pão! . . . como é que 3 mancebos - não posso dizer matolões, porque lhes faltavam uns "danoninhos"! - não conseguiram perceber que estavam perante uma fêmea??? . . . credo!!!! . . . Será que algum macho garanhão anda a usar com repetida regularidade as minhas roupas sem que eu me aperceba???
Será que usar desodorizante de gajo de vez em quando, confunde o aguçado faro e visão masculina???
Mau!!!
EU INSISTO, eu posso me interessar por marcas de carros, pneus de carros, achar piada à construção civil e achar interessante actividades que envolvam pesos, . . . mas CONTINUO A SER UMA RAPARIGA!!!
Alguém anda a brincar com a minha pílula???
Fonix!!! . . . apesar de montes e repetidas vezes ter conversas de homem com homens, EU SOU UMA GAJA . . . corrijo, SENHORA GAJA!!!
Bolas, controlem as vossas hormonas e não ponham meçoilas como eu, doces e sensíveis a fazer figuras de totós!!! . . . a anhar e a apanhar papéis do ar!
Ups! . . . estaria eu num jardim zoológico, na jaula dos chimpanzés bonobos, e a pensar que estava num restaurante de comida entalada em duas rodelas de pão . . . sim, é que essas animalências tudo o que vêem, desde que tenha rabo . . . marcha! . . . terei espirrado todas as minhas hormonas femininas e ficado apenas as masculinas??? . . . Será que há vida em Marte? . . . e os marcianos, são verdes ou azuis? . . . ou será que são vermelhos???
. . . Ups! Estas perguntas impertinentes e já sem piada nenhuma são de outro post!!!
Se alguém tiver resposta, mesmo que sem lógica nenhuma, auxilie-me!!!

Reclamações!!!!

Caros e adorados seguidores, admiradores, malta que não me suporta, pessoal que me acha completamente esquizo, amigos, conhecidos, pessoal que não conheço de lado nenhum, malta que ainda não tive o prazer intelectual de conhecer, família e outros tantos que coise, agradeço a todos os que apresentaram reclamações pelo facto de ter estado um pouco ausente desta minha dilecta actividade a que chamo, humildemente, de escrita! 

Verdade seja dita, não estava com paciência para blogar . . . a sério! 

Após a dor, a aceitação e a convivência com a mudança!

De facto passei por momentos menos felizes - para não dizer mesmo muito infelizes -, mas como a conjugação do verbo indica, passei!

Mas voltando às reclamações, é de facto interessante saber que uma pessoa mesmo por muito insignificante que seja, é deveras importante para esta sociedade - vou-me recusar a criticar o facto de estarmos a viver num pandemónio infernal, onde não se percebe ainda muito bem o porquê de não se deixar respirar a mudança de mentalidades que está, descaradamete, à vista de todos, mas que muitos não estão minimamente interessados em encarar, sejam mudanças positivas ou desastrosas. Recuso-me determinantemente a comentar estas questões ou até mesmo a perder tempo em abordar o assunto, pela sua desnecessária perca de tempo! . . . aliás, até acho que é parvoíce abordar o assunto, até porque as pessoas não estão p aí viradas!!! - afinal até existo e sou importante . . . para os que me dão importância!
Assim mesmo, tendo em conta a continuidade de disparates e absurdos a que me obrigo a encarar - alguns proporcionados por mim mesma - nem me atrevo a mencionar o escalabroso número de coisas que se deve reclamar, mesmo que já se saiba que de nada serve!
Mas voltando à vaca fria: reclamações. Para dizer a verdade já perdi a paciência para reclamar. A realidade é que na maioria das vezes, reclamamos sobre coisas sobre as quais nada podemos fazer, ou o que nos é permitido já é condicionado seja lá por que for, seja lá pelo que for.
Vou limitar-me a reclamar o que politicamente não é correcto reclamar - o que dá, sem dúvida alguma, uma verdadeira dor de cabeça aos políticamente correctos!
Boa! Depois de parvalhar, deu-me para filosofar!
Ena! Até rimou . . .
Poeta de algibeira, com rimas da treta para a coisa ficar mais agradável à digestão.
Contra mim reclamo pelo tempo passado em que não escrevi uma palavra, reclamo pelas minhas fraquezas e falhas de quem quis dar o grito do Epiranga, mas desastrosamente se estalelou ao comprido, pondo em risco tudo o que construíu com sangue e suor!
Contra eu mesma reclamo pelo facto de ter deixado asfixiar a razão quando mais precisei dela e me deixei cegar pelas emoções que queria viver - alguém diria "buuurrrra"!
Isto é o que se chama um "misto agridoce" tanto pode dar para o sorrisinho ou risada sorrateira, como para a refleção mais profunda!!!
Bem, como vocês - corajosas criaturas que descobrem que afinal são verdadeiros seres iluminados pela saúde mental, após lerem este monte de palavreado - já devem estar meio baralhados e sem perceber exactamente a onde quero chegar com o meu "misto agridoce", sugiro que sejam felizes . . . assim acabam-se as reclamações e eu passo a escrever sobre outras coisas tanto ou tão pouco, ou mesmo nada interessantes como isto que acabaram de ler, que é no mínimo . . . assim do estilo . . . básicamente aquilo que acabaram de ler. Ponto.

    

Como conseguir respirar sem oxigénio?

Notóriamente este título tem o meu cunho. Mas neste caso a razão é asfixiante!
Poderia até perguntar como se ser alguém santo, milagroso, carregado de defeitos, daqueles que nem Deus sabe que existem?
Credo!
Sim a coisa por aqui está preta. O paraíso era um cenário que escondia destruição e auto-destruição - felizmente não me ter espatado pelo cenário a dentro enquanto vivia na doce ilusão de paraíso!!! . . . É que seria uma badalhoquice pegada; tripas por todo o lado e sangue para limpar! . . . Ainda por cima as nóduas de sangue são como as do café, lixadas que se farta para tirar!
Cá estou eu novamente a gozar da minha tristeza de cujo resultado foram investimentos pessoais perdidos, fracassos e frustrações, já para não falar das humilhações públicas: Duques e Cenas Tristes!
Pois cá está a arte enigmática de exorcizar o que neste momento me dá um ódio verdadeiro, digno de um épico de terror, suspanse e carnificina!
Costuma-se dizer que depois da tempestade vem a bonança! . . . Se eu me safar da carga de trabalhos em que me deixei embrulhar, é o Céu! . . . Mas até lá . . .
Confesso que já estava carregada de saudades de mim, da minha escrita - que não lembra a nínguém, em particularmente o monte de disparates que disparo em forma de palavras! - do meu teclado, do meu sentido de humor único, mas imitável, dos comentários ao que se chamaria de verborreia escrita ou parafernália pictórica - esta também é boa!
Enfim, já matei um pouquinho das saudades que sentia deste meu lado brilhante de mim mesma e não de outra que não eu mesma - boa! já estou a recuperar a minha capacidade de escrever coisas que nunca conseguirei reproduzir ou repetir oralmente!

Pessoal, até ao meu regresso!

Beijos!

Acordar

Faz parte de mim ser esquiva das coisas que não me agradam, mas ter que resolver a minha vida em 24h garanto que me está a ser particularmente doloroso. Eu falo das coisas que ando há anos a querer adiar e sem nada resolver de concreto. É este eu medo de encarar as coisas de frente que me angustía.

Nada mais posso fazer que não seja encarar, realmente e verdadeiramente, as coisas que me assolam o espírto.

Dói muito eu sei, mas de que me adianta fazer esperar mais o que há para fazer agora, já?

Nada, é a resposta correcta.

Sinto-me inovadora em tantos campos e fracassada em tantos outros. Bem sei que a vida é feita de sucessos e insussessos, mas que há uns que dóiem mais que outros, há, sem dúvida que há!

Perguntam vocês, "porque é que te estás a expor assim dessa maneira?" e eu respondo, porque sim, porque quero uma resposta as minhas preces.

"Mas nós não sabemos quais são as tuas preces!", diriam vocês. Mas elas existem, tão no fundo de mim, que só  Deus as ouve, onde ninguém entra, onde tudo é fechado ao olhar humado e aos ouvidos mais melindrosos, onde tocar é impossível, sem que seja o mais puro dos puros, o mais cândido e livre de pecado lá consegue chegar, ouvir, ver e tocar. Onde só a pureza eterna se fixa, onde se abre portas ao sagrado, onde me deixo libertar.

Nesse campo tão fechado mas tão amplo que a vista não alcança, onde me sinto tão feliz e em que nada que me magoa destrói, fica apenas o seu eco; as coisas más, feias, vis apenas deixam um eco, um pedido de socorro, um grito de aflição, como penas de uma ave que violentamente esvoaçou sobre um mar e dela se desprenderam penas carregadas de medo, ansiedade, culpa, por deixar um, dois, três predadores a perseguir.

É ai onde eu quero estar, nesse meu campo aberto cheio de luminosidade, onde não é noite nem dia, onde não há calor nem frio, onde carrego as minhas baterias e me deixo ficar, a pairar, leve como o ar, transparente como a água limpa de pecado e simplesmente a vibrar e a brilhar.

Este é o meu pecado, a fuga, o esconder-me atrás das minhas núvens ou escondendo-as atrás do meu sorriso, do meu riso, da minha voz, do meu canto; mas que males espanto?

É esta a minha dor que me entontece tantas vezes, e outras me adormece e lentamente acordo.

Aceitar o que se vive é fácil para quem não sente, para quem a si se mente, para quem busca a permanente ilusão, uma voz oculta no meio do nada a contar coisas bonitas, mentiras piadosas, sussurros festivos do que nada o é.

Acordar custa muito, mas tem que ser!

  

Sem título!

Digo fracos os que têm sede de o ser
Digo miseráveis os que não gostam de ser
Digo flamigerados os que andam pendentes num erro
Dido difamatório quem adormece em si mesmo
Controversos e hipócritas os demasiado obidientes
Esses vazios sem voz nenhuma
Esses crédulos trôpegos e confusos
Maliciosos e orgulhosos se orgulham
Do mal que por dentro mermuram
Dos fracos que para o calaboço empurram
Aguardando a podre ruina
Dos de sangue unidos ao mundo vieram
São falsos e ausentes de escrupulos
Míseros e miseráveis venenosos e rancorosos
No seu veneno viverão, irão apodrecer na solidão
Que mais sedo que o que julgam verão.

Gente fingida e inútil
Pobres de espírito gente fútil
Nem os abutres se aproximam
Cheiram o venenoso à distância
Retardam a fome por sobrevivência
Deixe-se essa gente se enfardar
Na sua ganância e avareza se banhar
Nessa faustosidade vergonhosa
Roubam aos outros e a massa engrossa
Moribundos da mesquinhez
Potrefações de estúpidez
Maldade detrás de tês
As suas caras feias não foi Deus quem fez.

O que é que se passou na minha ausência???

Mas o que se passou na minha ausência??? Hã??? Quer dizer . . . uma pessoa põe-se a milhas por uns instantes e dá ou é isto!!!!

Realmente . . .! Bolas, pá!!!

Tou tramada contigo!

Já não se pode confiar em mais ninguém . . . muito menos em ti ou mim ou . . . sei lá! . . . já tou toda queimadinha!

. . . nem quero imaginar como pões a cabeça aos gajos! . . . em água! . . . no mínimo!  . . .e deves ser uma chata de galochas, daquelas que eles dizem em altos berros: "DESLAAAARRGAAAAAAA!!!!!"

Olha agora!

Era o que mais me faltava, gajas lamechas com pseudo-porno-chachada, como se fosse uma vedeta da escrita!!!!

Estás cá com uma sorte!!!

Sim querida, não te esqueças que voltaste a inspirar-te nas conversas com as tuas amigas!

EUREKAAAA!!!!

Descobriste a velha tanga do creme na cara!!! Dâhâh!!!

Aiiiiii! Se não fôr eu!!!

Muita pão sem sal  me saíste tu!!! 

Pois, pois, camadas de creme que chegam, quase, à porta do quarto, quando não apetece farrobadó e tal e . . . caixas de chocolates e bombons . . . bonito . . . Isto está bonito está!

Então, quer dizer, se não há "festa" em casa por causa dos tratamentos faciais nocturnos . . . é porque houve durante o dia, certo?

Manda-se o marido, namorado, amante, companheiro, amigo, ou lá o que fôr, ir comer chocolates, bombons - de preferência com licôr -, o que é o mesmo que dizer, "amigo, vai pastar para longe, porque tou uma beca estoirada e preciso de uma noite de qualidade!" - não estou eu a dizer que é muito amor e pouca qualidade nos desempenhos na arte da cópula! . . . nada disso . . .! 

Não, não quer dizer que a rapariga anda a enchifrar o respectivo, a torto e a direito, como se o mundo fosse acabar daqui a uma semana . . . nada disso! 

Significa apenas que se preocupa com o bem estar da sua pele, ainda mais se já tiver entrado no explendor da idade: OS 30!!!!

Caramba, que gente maldosa! . . . Já estavam a pensar coisas indecorosas sobre os tratamentos de beleza!!!!

Credo!!!!

Mas agora, que jeito tem a envolvência no acto, carregada de uma camada variada e ultra generosa de cremes para as patas de galinha - de pintainha, no meu caso! - para os papos, rugas - de expressão, no meu caso! -, máscaras para os cabelos brancos  - brilhantes, no meu caso! - e outras particularidades que não interessa agora nada para??? - que não são o meu caso!

Homens deste Portugal, compreendam que isto de ser querer agradar a gregos e a troianos - traduzo, maridos e amantes - dá trabalho que se farta!!!

Caramba!

Quem foi a besta que inventou a expressão 24/7???

Ou era tarado ou era frustrado . . . e para rimar, merecia levar com um estrado!

Lamechas, estás a ler? Olha . . . aprende, que eu não duro sempre!!! . . . só 16549827498265498929878 anos . . . mais IVA!

. . . o que é que pensas que tenho agora na cara?

Não te quero beijar agora

Não te quero beijar agora. Quero fazê-lo quando te desamordaçares. As tuas amarras ferem-me os lábios, trilham-me a língua com tantas mentiras e falsidade.

Gostas . . . ou queres que eu te minta? Queres sentí-lo com todo o seu sabor amargo?

Faço-o sem a menor pena de ti, como se nada fosses ou importasses, como se nada mais importasse que não seja a minha mentira! . . . mas sempre só para te agradar!

É fácil sentir a minha mentira, basta que eu não o saiba fazer tão bem como tu, ou dizer a verdade como tu a dizes. Ambas vão soar a falso que é o que tu mereces! . . . ou não!

Sabes como eu te amo, como eu desespero por não te poder ter, como eu gosto de ser tua, simplesmente tua . . . apesar de eu ser muito mais minha.

Não quero que te desprendas de mim como se eu nada fosse, porque se sou o que sou, assim o fizeste.

Deixaste-me presa aos teus braços e deles quero fugir agora.

Não te quero mais . . . ou muito mais!

És descaradamente mínimo, quase poucaxinho, pouco ou nada tens a oferecer que não seja essa minimalista e barata cantilena, convencido que consegue encantar serpentes com o som de pano a ser rasgado . . . a quem descobre que afinal não quer ser seduzida, apenas que se deixa mentir a si mesma!

Não quero te quero beijar agora . . . não vês que a tua fraqueza me incomoda? És fácil demais, não tens crivo, tudo o que mexe te acorda! O que inaltece isso?

Ainda não aprendeste que há crivos, que quando qualquer uma te acorda, todas são uma qualquer. . . então . . . aos teus olhos sou uma qualquer!

Não és um qualquer, és apenas mais um que não vê que é mais um!

Mas sabes em que és mais um?

Vou deixar-te descobrires a resposta, vou dar-te a oportunidade de deixares de ser, nisso, mais um!

Sabes o que é o "nisso"? Não é fácil descobrir, pois não?

Eu vou querer beijar-te muito nesse agora em que descobrires o que é isso, no momento em que souberes que o isso é tudo aquilo que eu já descobri antes de ti . . . mas consegues descobrir o que é que eu descobri?

Não te vou dizer sonha comigo

Não te vou dizer sonha comigo, não quero que o faças, quero que o sintas.

Não quero perder-me em deslumbramento irreais, sem ponta por onde se pegue, sem nada a que eu agarre.

Quero, diz-me, se és tu que sonhas porque não o sinto?

Os teus sonhos eu não sinto e não sinto o que sonhas.

Gostas de me ver sorrir, ou é uma mera visão doque não vejo?

Sabes ler-me nas tuas perguntas, ou lês o que perguntas sem te dar as minhas respostas vagas?

Não sonhes comigo porque eu não quero. Deixa-me voar até aí e sentir o que tenho direito.

Quero abraçar-te e esquecer-me de mim, passar os meus dedos pelos teus cabelos e dizer-te como te amo, como te amei e como te amarei, sem medo, sem vergonha, desbocadamente, sem nada que me embarace mas muito mais que me desembarace. Solta e à solta.

Agarra-me se puderes, se não puderes agarra-me na mesma.

Olha para mim, diz.me que me amas. Não, faz antes como o dizes, não deixes que as palavras se entravem no meio.

Quero sentir-te, sentir-te entre o meio, no centro se isso é possivel, se não o for, faz para que o seja e derrama-te até te esvazeares dentro da minha alma, até socumbires de calma e deixa-te levar sem uma réstia de mágua.

É quente o que eu toco, suave como parafina derretida sobre os meus dedos, quente quase dormente, quase me diluo no que toco; apetece-me mistura-me no diluído, como um porto sentido em que posso me sentir livre e segura, apartada e envolvida, envolta desse quente dengoso, cremoso, fluído e generoso.

Eu perco-me neste meu deleite, espalho-me num imenso espaço micro-feito, onde me diluo e deleito, onde quase tudo é perfeito e o quase é um nada diminuto.

Mergulho nesse universo perfeito, nesse espaço só nosso, em que um é o outro e o outro não é nenhum, porque apenas existe um nós e o espaço é apenas um.

Não te vou dizer sonha comigo por favor, o que vou viver com o teu calor, mas sonha e sonha na ronha e abre a porta dos teus sonhos para eu poder entar e vasculhar o que me queres dar antes da noite acabar.

Este é o meu grito

Olá

Gostava de ter coisas cómicas para escrever neste momento, mas pelos vistos é impossível!

Gostava de dizer "ah e não sei o quê e não sei que mais . . .", mas é impossível!

Como o nome do Blogue diz, Coisas da Vida, nem tudo me faz rir ou sorrir; nem tudo me dá vontade de amandar umas valentes gargalhadas até os músculos de todo o abdomen doerem. Pelos vistos nem sempre choro de riso, nem sempre vejo a vida no seu bright side, nem sempre me deixo encantar com as surpresas desagradáveis da vida de forma a tornar isso tudo em anedota.

Há momentos muito duros para mim, de pura confusão, bloqueio, dor, como que uma maquinaria bloqueada nas suas rodas dentadas por qualquer coisa e dizemos que "empancou", não sai dali.

Mas que disse eu que ninguém já não soubesse que não tem maldade? Mas o que quis eu demais e que não pudesse ter? O que exigi eu que não tivesse consciência de que estava a abusar ou a ultrapassar limites de outrem?

Sinto necessidade de soltar as lágrimas que tanto prendi, vontade de gritar, de dizer que te amo a quem eu o sentir, sem ter medo da minha sensura e da dos outros, acordar novamente e os raios de sol terem invadido o meu espaço e olhar de frente a luz sem medo, sem angústia, sem ficar petrificada, bloqueada, sem medo de perder, porque é muito mais o que posso vir a ganhar, sem sentimento de culpa por me ter enganado a mim mesma, por me ter deixado enganar, por não ter visto a verdadeira realidade e a consciência real das coisas ou a necessária para não me deixar enganar por mim ou pelo exterior. Há quem chame a isso aprendizagem, mas ao mesmo tempo fala-se em oportunidades perdidas, desperdissadas e que já não voltam.

Afinal, o que é realmente importante?

Se não andamos é porque temos um bloqueio, porque não conseguimos ver as coisas diante os nossos olhos; somos tão carregados de defeitos, ainda mais no tempo em que vivemos, que as coisas que nos acontecem cegam-nos de dores, medos, inseguranças e frustrações nunca ultrapassadas. 

Achavam realmente que eu sou mais uma "idiota" que lança palavras ao desbarato, como se não houvesse amanhã e que fala pelos cutovelos como se não houvesse um stop em parte alguma da minha mente?

Há demasiados stops, demasiadas interrogações, demasiadas dúvidas sobre tudo, demasiadas exaustões e ainda mais a coragem de partilhar mesmo com aqueles que conheço e com os que não conheço e que, tenho a certeza, que também são de carne e osso como eu, que também sentem o mesmo em silêncio, sofrem baixinho para que ninguém os ouça ". . . é chato, é aborrecido, uma seca", porque todas as pessoas têm problemas, mas uns são mais capazes e adaptados que outros! São uns fraquinhos!

É  lei da natureza, a selecção natural em que vence o mais inteligente emocionalmente!!! . . . não se enganem crânios exageradamente intelectos, porque vivemos em batalhas de emoções, ambições materiais, procura de prazer apenas pelo mais puro, ou não, prazer, ou seja, hedonismo puro e duro.

O que é a inteligência emocional sem a intelectual e vice versa??? Nada!!!

Quando as mentes bloqueiam, qual é a saída? Alguém diria "julinho"!. . .mas será esta a resposta correcta???

Esses desafios intelectuais que espremidos não sai sumo nenhum, apenas pelo exercício mental da capacidade de dialética da treta! . . . toma, toma! . . . ser-se capaz de dar a volta ao outro mesmo que disso nada resulte, mesmo que a coisa dê em nada! "Fraquinha, muito fraquinha!"

P. . . que vos pariu! . . . cuidado porque não estou a falar das mães que vos deram à luz! . . . essas abençoadas senhoras perguntam ". . . que mal fiz eu para ter gerado esta besta?"

É evidente que esta parte serve a quem couber a carapuça, porque apesar de tudo existem pessoas extremamente inteligentes, interessantes e acima de tudo, com bom coração, que dão tudo em troca do bem-estar dos outros, porque isso faz parte do seu bem-estar; esses são felizes com a sua felicidade e com a felicidade dos outros, são os mais privilegiados de todos nós, mas também os que não são génios, nem sobredotados, têm a inteligência que têm, mas são grandes, muito grandes; nos seus corações cabem todos os que querem lá estar e ainda se arranja um espacinho para mais alguém!

Sou, pelos vistos, mais uma  gaja desbocada que não tem a vergonha de partilhar as misérias com os outros, as tritezas que ninguém quer saber e que existem dentro de mim, os podres óbvios de quem não faz um pute por nada e se acha o verdadeiro máximo. Boa, hein? Assumidamente pobre de espírito, com a mania de intelectual e crítica para se sentir inteligente, boa!?

Desafio os "magníficos", a deitar cá para fora os vossos podres que habitam orgulhosamente dentro de vós, genialidades da crítica, suprassumos da razão e da arte de bem opinar.

Quem está correcto que abra a boca e grite, diga o que é incorrecto, que fale do nosso egoísmo, da falta de heroísmo que habita e co-habita nas nossas casas, vidas, cérebros, que fale e desemburre os burros, que desminta os mentirosos, que desmascare os falsários e salafrários.

Convide-se Nietzsche para se sentar à mesa conosco e que partilhe, generosamente, toda a sua sabedoria sobre a nossa verdadeira natureza. Sentirmo-nos-iamos felizes e contentes por termos tão ilustre figura diante os nossos olhos e desmontados, desfeitos em pó da vergonha de sermos o que tanto somos.

Não, não somos apenas defeitos, não somos apenas coisas que diambulam entre crises de tudo . . . mas há coisas minimamente boas, dignas de serem ditas, enaltecidas e abençoadas por Deus!

Narcótico Anónimo

Pá, anteontem, o Sr Bernardo disse, qualquer coisa do género, "dão-te duas palavras e tu fazes uma dissertação!" - se não foi bem isto, fica bem dizê-lo ;)

Okei, e como surgiu no meio de uma conversa com a Flávia - Ana, quem é a Flávia? As pessoas não sabem quem é a Flávia ou o Bernardo!

Pronto, chata! Vou recapitular abreviadamente!

O meu colega de curso, blablabla, . . . a minha amiga, blablabla, . . . assim está bom vossa excelência, outra de mim mesma blablabla?

Ah . . . coise e loise, e tal e narcótico anónimo . . . como o próprio nome indica é aquele narcótico que é narcótico, mas que frequenta as reuniões na base do anónimo.

É uma nova onda de narcóticos que se sentem envergonhados de serem narcóticos, que gostariam fazer o bem à sociedade . . . fazer as famílias felizes! 

"Olá, eu sou mais um narcótico anónimo e gostava de fazer o bem.". Esta seria a frase lema do grupo dos narcóticos anónimos, esses desgraçados que se sentem mal por ter vindo ao mundo sem que pedissem, apenas por alguém falhou nas experiências laboratoriais e criou esta espécie das drogas, mas na condição de droga sofredora!

Ninguém sofre mais que esta droga! Ninguém compreende esta droga e a sua dor! Ninguém sabe os buraquinhos reconditos pela qual ela tem que passar. . . a dolorosa experiência de ter que se misturar no corpo do consumidor que ela não quer perjudicar . . . ela só quer fazer o bem!!! 

Esta droga sofre por ser consumida, não quer que a consumam, suplica para passar despercebida, porque ela só quer o bem e fazer o bem é não consumir-la.

Esta droga sente peso na consciência quando alguém a consome, sente-se culpada pelos prazeres incomensuráveis que provoca nos seus consumidores!

Ela chora em silêncio de tristeza pelo mal que faz, em troco da luxúria que permite aos inconsequentes.

O narcótico anónimo é uma droga conscienciosa do mal que faz aos destraídos por vontade própria, e por isto mesmo vai todas as quinta-feiras às reuniões dos Narcóticos Anónimos na esperança de algum dia vir fazer o bem!

E tudo o click levou

Bem, para não variar começo com a palavra "bem" uma coisa que pelos vistos acabou mal!

Estranho estas coisas da internet, é tudo muito virtual, é tudo muito espontâneo, é tudo muito corajoso, atrevido e ainda mais, descobre-se que se pode voar!

Voar, andar de patins, ir com os porcos, levar um arzinho - e às vezes. . .que arzinho! - enfim, uma panóplia variada de expressões giras de dizer! . . . esta é a parte engraçada! - vá, deixa-te de tretas . . . foste tu quem aprendeu a voar, que nem ginjas, com uns patins todos "xpto" nos pés . . . e o arzinho foi o que levaste . . . he he he! 

Quê??? Pensam que eu estou a verborrar de fula?!?! Nada disso! É bem pelo contrário!!! - estás possessa até mais não, para se dizer a verdade verdadeira. . .

Eu gosto dessas expressões, prontes! É baril! - mas isto é só desculpas esfarrapadas para esconderes o quanto frustrada estás . . . estás com o ego está de rastos!!! . . . é o que é!

Agora voltando à "vaca fria", . . . mas eu gosto dessas expressões! A sério!!! - . . . e ela a dar-lhe!!!

Qual é o problema??? - vá lá! . . . confessa!. . . estás completamente fula porque não tens o mundo a teus pés!
Estás danada porque alguma coisa te irritou e não te seguras de possessa que estás!
Mas a vida é assim mesmo!!!
Estás numa onda diferente daquela em que tu te sentiste nos pincaros!
Raios da eu de mim mesma e não de outra senão eu própria a falar armada em Super-Ego ou Alter-Ego, ou lá o que os psicologos chamam a estas coisas! Credo!!!!
Mas não tens mais nada que fazer a não ser meteres-te na vida das outras pessoas??? Arranja uma vida própria!!! - . . . amiga . . . a isso chama-se esquizofrenia! . . . já te esqueceste que és tu quem está a escrever . . .?
Fonixxx, ainda po cima esta gaja tem razão!!!! Canecos!!!!
É sempre a mesma coisa! . . . mete-se em tudo quanto é opinião, desabafo!!! Páh . . . és uma intrometida do caraças!!!! - olha a neurose. . . controla-te!
Fonixxx, já cansa!!!
Sim! Ya! Tou bué da bem disposta e apeteceu-me fazer um click de delete!
Mandei alguém para o espaço digital e eu mandei-me para o espaço sideral!
Olha, não te digo mais nada! Quando te passar a neura temos uma conversa! . . . mas só nós as duas!
Olha lá!!!! Agora sou eu que te pergunto . . . mas isso não é esquizofrenia???

Por falar em gente falsa . . .

Hoje em conversa com um colega nosso irmão do Brasil - Irisvaldo, esta é para ti! Um granda bem haja à picanha, àquela coisa de camarão, e outras coisas mais que me rouo de inveja das garotas de Ipanema . . . ausência de excesso de elegância . . . sim!!! . . . eu não sou uma gorducha anafada! . . . eu tenho é excesso de elegância . . . adiposa, claro. OK?????"

. . . mas onde ia meiiismo??? . . . c'um caneco, já me dispersei com a treta da minha preocupação -é mais, ou não. . . - com a minha imagem! 

Ok, sobre a hipocrisia, falsidade, e coise . . . descobri que existem pessoas duplamente falsas! Ah pois é!

Há pessoas que são ainda mais falsas que as outras pessoas falsas!!!

Então vejamos . . . é que há dois, ou mais, géneros de falsos:

Os falsos, os aspirantes a falsos, os que não conseguem ser falsos e os ainda piores que todos estes tipos de falsos . . . os falsos que falam mal dos falsos!. . . Muito mau!!!
Pois, e porque já não basta ser falso, surgiu desde há alguns anos para cá, uma nova espécie de falsos, completamente nova, . . . mas é que é mesmo, mesmo novinha a extriar!!! Txanãããããããã . . . OS FALSOS FALSOS!!!
Parafraseando o já falecido Fernando Peça "e esta heim?", pensavam o quê? . . . que a minha estupidez e parvoíce tinha esgotado e que me tinha começado a dedicar a coisas realmente interessantes, para além de mim mesma??? Nãããããããããã . . . com muita pena minha, de facto!
Então e a malta do dente molar branquinho, à custa das mixórdias - que perfiro nem saber exactamente o que são - que os dentistas pespegam no dentinho quando dele resta apenas uma casquinha? . . . é falso!!! E as mamocas - mais parecem metades de meloas coladas nos peitorais? . . . é falso!!! E aqueles lábios que dão a perfeita sensação que atascaram uma murraça nos queixos - neste caso, nas beiças - do falso em questão? . . . é falso!!! E as maçãs do rosto das piquenas com os seus belos narizes perfeitos e, e, e . . . é falso!!! mais não pergunto para não chegar a casa um dia destes com boca à botox . . .
Pois é pessoal, é tudo FALSO!!!
Mas qual é o gozo de andar com a cara a parecer que se foi esmurrado pelo Mike Tisson? Sinceramente!!! Agora, a tudo isto juntem as camadas generosas de mistelas - para suposto embelezamento - de todo o tipo e colorido vivo!
Ah, e outra, a malta deve fazer um seguro para segurar. . . desculpem, assegurar a cara, o rabo, e outras coisas mais que possam ter reduzido . . . ou acrescentado . . .
Irisvaldo, eu não disse que ia escrever sobre o assunto??? Pensas o quê? Que eu sou só goela???. . . é falso!
Portanto pessoal, quando chamarem falso a alguém, ou disserem que alguém é falso, é bom que se certifiquem de que esse(a) é realmente falso(a) . . . é que podem estar perante um falso, um aspirante a falso, um cromo(a) que não consegue ser falso ou o pior dos piores, a infâmea em pessoa, o terrível, o malino, o safardanas. . . o falso que fala mal dos falsos!

Bem hajam a todos, excepto . . . o falso que fala mal dos falsos!
  

Calhau na Informática!

Estava eu a cuscar o meu próprio espaço bloguista, quando de repente dou por mim a clicar no sítio errado . . . informatiquices!

Ok, quis armar-me em cusca, seguir seguidores e acabei por me tornar seguidora de mim mesma, o que também é uma coisa deveras interessante. . . seguidora de mim mesma!

Isto é a mais pura e exuberante expressão do narcisismo e egocentrismo - para não dizer estupidez!

Gosto tanto de mim e acho-me tão genial que me tornei seguidora de mim mesma! . . . Paparazzi de mim mesma! . . . Fã de mim mesma, e por aí adiante!

É sempre bem seguirmo-nos a nós mesmos, em especial quando estamos com os mais complexos dilemas  ou dúvidas existencias, quando somos sobressaltados pelas mais pertinentes questões como por exemplo: "serei um homosexual (homem) no corpo de gaja?" . . . estas questões só um seguidor de si mesmo poderá exclarecer . . . sem dúvida! . . . concordo comigo mesma!

É o que dá cuscar os outros ao som de genéricos de filmes de vampiros, com muitas coisas inclusivé sangue, ainda mais quando o títalo da musiquita é " Bad Things" e o refrão é " . . . I wonna do bad things with you . . ." - pior é se o "you" sou eu mesma e não o eu de seguidora de mim mesma! - . . . parvoíce!. . .já se estava à espera . . . nem outra coisa seria de esperar!

Credo . . . isto tomar, sem dúvida alguma, proporções preocupantes!

Pronto, recuperada a capacidade de produzir qualquer coisa que se pareça com raciocínio, finalmente começo a perceber, ainda mais, o quanto calhau uma pessoa - a própria - pode ser no âmbito da informática - e eu falo por mim - eu mesma -, autodidata em destruir e remover programas involuntáriamente, já para não falar da elevada capacidade para atrofiar a paciência a qualquer um que seja minimamente entendedor da liguagem cibernética, e posteriormente a mim mesma! 

O que se dirá de, não uma croma, mas sim caderneta inteira, que se torna seguidora de si mesma!?!

Isto só poderá ser prenúncio de personalidade múltipla . . . ou puro disparate de fim de noite, madrugada!

. . . pode ser que a outra seja um pouquinho mais esperta que eu, pelo menos nestas coisas mariquíces da informática!

Bem, não vou alongar mais este meu desabafo profundo e enriquecedor para cabeças completamete, absolutamente . . . geniais - pensei oucas, mas pareceu-me melhor não me substimar; pedi um conselho à seguidora de mim mesma!

Fui!

Nada como gozar conosco!

Olá!

C'um caneco!!!

Alguém percebeu o meu "azar" com os gajos!!!

Bolas pá!!!

Humm! Pensando a coisa na sua totalidade, ou olisticamente - sim, porque estas palavras ficam sempre bem em qualquer texto que tenha um monte de ideias aspirantes a erudito!

Ou sorte deles . . . Pois, porque o meu "azar" com eles pode ser a sorte deles! ;)

Assim, e humildemnete o digo, estou a dar oportunidade de eles viverem a felicidade que é de não serem dependentes!!! Sim, porque não faço a coisa por menos . . . o poder da hormona!

Aliás, já disse várias vezes, que qualquer dia sou confiscada pela ASAE, enrolam-me num saquinho de plástico, mandam-me para uma marqueza num laboratório e cortam-me às lasquinhas para ser minunciosamente e microscópicamete estudada, para se descobrir o porquê do meu "poder da hormona"! - forma exageradamente fantasiosa de fuga a encarar a realidade, próxima da megalomania, evitando desenvolver a capacidade de aceitação e resistência à frustração, com marcado embotamento do desenvolvimento de novas aprendizagens para o equilibrio emocional.

Agora estive bem! Boa?

Pois, porque, em nome da verdade se diga, que isto de vivermos no mundo da fantasia é lixado! Sonhamos, sonhamos, e mais sonhos e fantasias até se esgotar algo que é quase inesgotável, a imaginação e . . . heis que nos deparamos com a dura realidade, que nada tem a ver com as histórias e comédias românticas, - apesar de às vezes ser bem melhor . . . - com excepção da parte da acção . . . pois, . . . passando à frente . . . não quero tornar este texto uma explanação de devaneios . . . românticos. . .! Se bem que certos e caros amigos não se incomodariam de ler e vislumbrar nas suas mentes, carregadas de neurónios, tais descrições do mais intenso e puro prazer!

E depois disto poder-se-á pensar "ela está apaixonada . . . só pode!" . . . será?. . . estou? . . . Hummmmm! . . . talvez muito bem disposta!

Enfim, mas voltando ao que interessa, . . . ah, tava a gozar comigo . . . ok . . . mas como estava a dizer, há que gozar bem e fortemente com as coisas passadas, ou não são elas muitas vezes as fontes de inspiração para nos rirmos valentemente no futuro!

Ora . . . levarem-me muito a sério quando escrevo estas coisas . . . é perigoso, porque podem ser verdade!!! . . . ou não, ou apenas meras observações do que acontece à nossa volta, experiências de testemunhos que partilharam um pouco comigo da sua história!

Alguém falou em sorte, mas será que nisto dos envolvimentos, isso existe? Sorte?

Não me parece!

Bem vistas as coisas, muito racionalmente, se somos um monte de células unidas e cobertas de células e montes das que se chama de hormonas e feromonas e outras coisas que tais acabadas em onas, ões . . . - logo aqui, bios - que transforma o que pode tranformar - acção sobre a matéria - e expressa o que designamos como intelecto, emoções . . . haverá realmente sorte? Independentemente do que eu possa realmente acreditar ou não? - outra, o complexo de crenças!

Bem, vou deixar esta questão no ar . . . :)

Até às proximas linhas ;)

. . . AIIIIIIIIIIIIII!!!!!!!!!. . .NÃO DESSASSSSS!!!!!!!!!!!!!!!!! . . . estou a falar de escrita!!!!!!!!!!!!