terça-feira, 15 de junho de 2010

Como conseguir respirar sem oxigénio?

Notóriamente este título tem o meu cunho. Mas neste caso a razão é asfixiante!
Poderia até perguntar como se ser alguém santo, milagroso, carregado de defeitos, daqueles que nem Deus sabe que existem?
Credo!
Sim a coisa por aqui está preta. O paraíso era um cenário que escondia destruição e auto-destruição - felizmente não me ter espatado pelo cenário a dentro enquanto vivia na doce ilusão de paraíso!!! . . . É que seria uma badalhoquice pegada; tripas por todo o lado e sangue para limpar! . . . Ainda por cima as nóduas de sangue são como as do café, lixadas que se farta para tirar!
Cá estou eu novamente a gozar da minha tristeza de cujo resultado foram investimentos pessoais perdidos, fracassos e frustrações, já para não falar das humilhações públicas: Duques e Cenas Tristes!
Pois cá está a arte enigmática de exorcizar o que neste momento me dá um ódio verdadeiro, digno de um épico de terror, suspanse e carnificina!
Costuma-se dizer que depois da tempestade vem a bonança! . . . Se eu me safar da carga de trabalhos em que me deixei embrulhar, é o Céu! . . . Mas até lá . . .
Confesso que já estava carregada de saudades de mim, da minha escrita - que não lembra a nínguém, em particularmente o monte de disparates que disparo em forma de palavras! - do meu teclado, do meu sentido de humor único, mas imitável, dos comentários ao que se chamaria de verborreia escrita ou parafernália pictórica - esta também é boa!
Enfim, já matei um pouquinho das saudades que sentia deste meu lado brilhante de mim mesma e não de outra que não eu mesma - boa! já estou a recuperar a minha capacidade de escrever coisas que nunca conseguirei reproduzir ou repetir oralmente!

Pessoal, até ao meu regresso!

Beijos!

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