sexta-feira, 25 de junho de 2010

Fonix!!! Afinal tenho as hormonas trocadas!

Fonix!!!!
Tenho as hormonas trocadas!!!
Tenho cara de menina, rabo de gaja, cabelo. . . bem, esse já começo a não comentar, . . . mas, mamocas de gaja, coxas de gaja e o resto aparentemente também de gaja!
Mas qual é a parte do "eu sou uma melher" que ainda não deu bem para perceber assim à primeira vista??? . . . Fonix! . . . eu tenho o buço arrancado, os pelarucos, que me crescem grossos e viçosos - qual barba rija!? - de tempos a tempos de baixo da mandíbula, estão sossegados a prepararem-se para desbravar capilares e  poros cá vou eu, os pelos no halux estão depilados, assim como os irreverentes e desorientados da terra dos anõezinhos mortos!
Bolas, uso camisolas à camionista e tenuxo de marca - pneu de camião tire -, mas as calças. . . por amor de Deus . . .as calças é do mais feminino grito da moda, canecos!!!
Ok, poderão dizer que mesmo assim me dá um certo quê de pintas só porque a ausência de maquilhagem passou a ser uma permanente e a manapla nos bolsos das calças uma constante . . . mas hey!!! sou gaja!!! . . . vá e a mochila às costas . . . bolas, mas eu ainda ando a estudar e existem testemunhas de que isso é verdade!
Mas a coisa ainda é mais grave que isto, é que já mesmo que se esteja de ladecos ou de fronte das criaturas, estas não têm a capacidade de perceber que sou UMA MULHER!!!
Ok, a conversa estava fixola entre todos até que surge um elemento de saias, ou vestido ou saia comprida desde as mamocas até nem sei onde, pelo recinto a dentro. Tudo normal, tendo em conta o grupo em que o elemento se encontrava, até que algo de estranho aconteceu que só os elementos do sexo masculino conseguiam detectar - entre grunhidos semelhantes a risos, descontrolo hormonal por excesso de ausência de actividade fisiológica e cocharras meio cheias de comida rápida.
". . . homens . . ." diriam as anciãs, ". . . são todos iguais . . ." diriam as mais experientes e ainda com foguinho na peça, ". . . como é que são capazes???" diriam as mais crédulas nos contos de fadas do " . . . apaixonaram-se e foram felizes para sempre . . ."!
Sabem que mais, cheguei à conclusão que as minhas hormonas masculinas exalam quando estou perto de carne feminina, seja ela nas saias ou no pão! . . . como é que 3 mancebos - não posso dizer matolões, porque lhes faltavam uns "danoninhos"! - não conseguiram perceber que estavam perante uma fêmea??? . . . credo!!!! . . . Será que algum macho garanhão anda a usar com repetida regularidade as minhas roupas sem que eu me aperceba???
Será que usar desodorizante de gajo de vez em quando, confunde o aguçado faro e visão masculina???
Mau!!!
EU INSISTO, eu posso me interessar por marcas de carros, pneus de carros, achar piada à construção civil e achar interessante actividades que envolvam pesos, . . . mas CONTINUO A SER UMA RAPARIGA!!!
Alguém anda a brincar com a minha pílula???
Fonix!!! . . . apesar de montes e repetidas vezes ter conversas de homem com homens, EU SOU UMA GAJA . . . corrijo, SENHORA GAJA!!!
Bolas, controlem as vossas hormonas e não ponham meçoilas como eu, doces e sensíveis a fazer figuras de totós!!! . . . a anhar e a apanhar papéis do ar!
Ups! . . . estaria eu num jardim zoológico, na jaula dos chimpanzés bonobos, e a pensar que estava num restaurante de comida entalada em duas rodelas de pão . . . sim, é que essas animalências tudo o que vêem, desde que tenha rabo . . . marcha! . . . terei espirrado todas as minhas hormonas femininas e ficado apenas as masculinas??? . . . Será que há vida em Marte? . . . e os marcianos, são verdes ou azuis? . . . ou será que são vermelhos???
. . . Ups! Estas perguntas impertinentes e já sem piada nenhuma são de outro post!!!
Se alguém tiver resposta, mesmo que sem lógica nenhuma, auxilie-me!!!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Reclamações!!!!

Caros e adorados seguidores, admiradores, malta que não me suporta, pessoal que me acha completamente esquizo, amigos, conhecidos, pessoal que não conheço de lado nenhum, malta que ainda não tive o prazer intelectual de conhecer, família e outros tantos que coise, agradeço a todos os que apresentaram reclamações pelo facto de ter estado um pouco ausente desta minha dilecta actividade a que chamo, humildemente, de escrita! 
Verdade seja dita, não estava com paciência para blogar . . . a sério! 
Após a dor, a aceitação e a convivência com a mudança!
De facto passei por momentos menos felizes - para não dizer mesmo muito infelizes -, mas como a conjugação do verbo indica, passei!
Mas voltando às reclamações, é de facto interessante saber que uma pessoa mesmo por muito insignificante que seja, é deveras importante para esta sociedade - vou-me recusar a criticar o facto de estarmos a viver num pandemónio infernal, onde não se percebe ainda muito bem o porquê de não se deixar respirar a mudança de mentalidades que está, descaradamete, à vista de todos, mas que muitos não estão minimamente interessados em encarar, sejam mudanças positivas ou desastrosas. Recuso-me determinantemente a comentar estas questões ou até mesmo a perder tempo em abordar o assunto, pela sua desnecessária perca de tempo! . . . aliás, até acho que é parvoíce abordar o assunto, até porque as pessoas não estão p aí viradas!!! - afinal até existo e sou importante . . . para os que me dão importância!
Assim mesmo, tendo em conta a continuidade de disparates e absurdos a que me obrigo a encarar - alguns proporcionados por mim mesma - nem me atrevo a mencionar o escalabroso número de coisas que se deve reclamar, mesmo que já se saiba que de nada serve!
Mas voltando à vaca fria: reclamações. Para dizer a verdade já perdi a paciência para reclamar. A realidade é que na maioria das vezes, reclamamos sobre coisas sobre as quais nada podemos fazer, ou o que nos é permitido já é condicionado seja lá por que for, seja lá pelo que for.
Vou limitar-me a reclamar o que politicamente não é correcto reclamar - o que dá, sem dúvida alguma, uma verdadeira dor de cabeça aos políticamente correctos!
Boa! Depois de parvalhar, deu-me para filosofar!
Ena! Até rimou . . .
Poeta de algibeira, com rimas da treta para a coisa ficar mais agradável à digestão.
Contra mim reclamo pelo tempo passado em que não escrevi uma palavra, reclamo pelas minhas fraquezas e falhas de quem quis dar o grito do Epiranga, mas desastrosamente se estalelou ao comprido, pondo em risco tudo o que construíu com sangue e suor!
Contra eu mesma reclamo pelo facto de ter deixado asfixiar a razão quando mais precisei dela e me deixei cegar pelas emoções que queria viver - alguém diria "buuurrrra"!
Isto é o que se chama um "misto agridoce" tanto pode dar para o sorrisinho ou risada sorrateira, como para a refleção mais profunda!!!
Bem, como vocês - corajosas criaturas que descobrem que afinal são verdadeiros seres iluminados pela saúde mental, após lerem este monte de palavreado - já devem estar meio baralhados e sem perceber exactamente a onde quero chegar com o meu "misto agridoce", sugiro que sejam felizes . . . assim acabam-se as reclamações e eu passo a escrever sobre outras coisas tanto ou tão pouco, ou mesmo nada interessantes como isto que acabaram de ler, que é no mínimo . . . assim do estilo . . . básicamente aquilo que acabaram de ler. Ponto.

    

terça-feira, 15 de junho de 2010

Como conseguir respirar sem oxigénio?

Notóriamente este título tem o meu cunho. Mas neste caso a razão é asfixiante!
Poderia até perguntar como se ser alguém santo, milagroso, carregado de defeitos, daqueles que nem Deus sabe que existem?
Credo!
Sim a coisa por aqui está preta. O paraíso era um cenário que escondia destruição e auto-destruição - felizmente não me ter espatado pelo cenário a dentro enquanto vivia na doce ilusão de paraíso!!! . . . É que seria uma badalhoquice pegada; tripas por todo o lado e sangue para limpar! . . . Ainda por cima as nóduas de sangue são como as do café, lixadas que se farta para tirar!
Cá estou eu novamente a gozar da minha tristeza de cujo resultado foram investimentos pessoais perdidos, fracassos e frustrações, já para não falar das humilhações públicas: Duques e Cenas Tristes!
Pois cá está a arte enigmática de exorcizar o que neste momento me dá um ódio verdadeiro, digno de um épico de terror, suspanse e carnificina!
Costuma-se dizer que depois da tempestade vem a bonança! . . . Se eu me safar da carga de trabalhos em que me deixei embrulhar, é o Céu! . . . Mas até lá . . .
Confesso que já estava carregada de saudades de mim, da minha escrita - que não lembra a nínguém, em particularmente o monte de disparates que disparo em forma de palavras! - do meu teclado, do meu sentido de humor único, mas imitável, dos comentários ao que se chamaria de verborreia escrita ou parafernália pictórica - esta também é boa!
Enfim, já matei um pouquinho das saudades que sentia deste meu lado brilhante de mim mesma e não de outra que não eu mesma - boa! já estou a recuperar a minha capacidade de escrever coisas que nunca conseguirei reproduzir ou repetir oralmente!

Pessoal, até ao meu regresso!

Beijos!