segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Ode a uma louca!

Ei-la em mais uma das suas insanas loucuras, devaneios loucos ou até mesmo algo que mergulhe na redundância abstracta da sua redundante existência!
Seriamos loucos de pensar que a loucura pertence só a alguns iluminados, por insainsana sabedoria de se ser mais louco que os loucos ou mais deus ou até mesmo o deus dos deuses!
Magníficas criaturas terrestres que ambicionam o poder de se ter aquilo que não se pode ter, por muito breves que sejam esses desejos de loucura, . . . ou da loucura?
Acabar com a mania das manias, com o cabresto das tropecias em melancólicas melodias das mais belas poesias, ode às velhas profecias!
Com o os amargos doces na boca que é tudo menos ouca, que envolve a mais ténue mordaça, que em fios de seda se enlaça de côr e brilhos esvoaça!
Mente ao eterno tormento, deixa-te levar pelo vento que nas telhas bate sedento do calor do Sol no firmamento!
É esta a loucura vivida, toda a minha vida de vida quase sem vida, quase morrida sem nunca ter mentido!

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