domingo, 24 de julho de 2011

Já não faço coleção de amigos do facebook . . . a maior caderneta de cromos de todos os tempos!

Realmente a frase é mesmo essa "amigos do Facebook" . . .
As pessoas não têm amigos no facebook, são amigas do facebook.
Entenda-se, em bom português, que o facebook é uma fonte de informações disponíveis para todo o tipo de espertinhos da informática para invadirem qualquer tipo de privacidade de qualquer tipo de pessoa!
Já deduzi que estou proibida de escrever, expressar qualquer tipo de opiniões políticas, sociais, filosóficas, culturais, ou seja, BOCA CALADA OU ÉS EXCLUÍDA DA SOCIEDADE PRODUTIVA PARA TODO O SEMPRE . . .
Descobri há bem pouco tempo esta dura realidade da forma mais perigosa - para não usar a palavra correcta, o que me traria bastantes dissabores e dores de cabeça durante bastante tempo . . . 
Sinto-me extremamente infeliz por estar a viver o que estamos a viver e parece-me que mais não posso dizer . . .
Creio que para bons entendedores meia palavra basta, mas quem não gosta do que digo que fique bem descansado que não estou envolvida em nada que possa ser considerado um atentado à segurança do país, ou do que quer que seja!!!
Esta é a minha declaração de silêncio, na arte da escrita humorística, para quem queira ler, sorrir e divertir-se. Esta é uma declaração de, não digo Atestado de Estupidez Induzida, mas talvez algo parecido, para satisfação das hostes . . .
Adeus Facebook, adeus pseudo-amizades, que na realidade não são mais que meras coleções digitais de informação de todo o género e feitio, sem vida, de pessoas que buscam concretizar as suas ilusões de globalidade.
Sim, porque esta globalidade transparece a ilusão de pertença . . . " . . . olha! É a minha amiga no facebook e não me falou!!! . . ." - vá-se lá saber porquê! . . . eu assisti a esta situação! A indiferença do olhar como se o seu amigo não existisse e muito menos estivesse ali, nesse local tão fashion e tão "bem", de gente tão gira e tão chique . . . E a quantidade de pessoas que nunca tiveram a coragem de me dizer " olá! Lembras-te de mim? Crescemos na mesma terra, andámos na mesma escola! . . . obrigado por me teres permitido dar-me a conhecer! Não me leves a mal, mas nunca tive coragem de tentar conhecer-te!" . . . e quantas vezes nos cruzámos na rua sem dizermos um olá, ao vivo e a cores, e a saber que eramos "amigos do/no Facebook!
Pois bem meus amigos, teve que ser o meu adeus à maior coleção de cromos do mundo!
Sim, estou a chamar-me cromo . . . mas o facebook parece, realmente e na realidade, a maior caderneta de cromos de todos os tempos!!!
Lá levarei na cabeça de todas as pessoas que tinham alguma estima por mim, por singela que fosse, mas é verdade!!!!
Pronto, é a ultima verdade que digo, OK!!!!!
Sim, o Facebook é giro no que respeita a artes e entertenimento, empresas que queiram fazer publicidade aos seus pordutos, divulgação de informação importante para o bem estar da população em geral, PONTO!
Sinto que só darão por mim quando se aperceberem que já lá não estou, só me darão valor quando já não me virem, só me darão valor quando o meu silêncio se instalar!
Vou aprender a usufruir de mim e apenas para mim, apesar de ter desejado partilhar o tanto, tão grande, tão bom, bonito, refrescante, extasiante, fabuloso, maravilhoso, e em excesso!, que há dentro de mim.
Deixar-me-ei transbordar tudo isto na mesma, mas onde eu o possa fazer sem medos, perigos, censura, risco de viva . . . longe dos olhares e ouvidos de quem não gosta que eu diga o que eu digo, que eu comente o que comento, de quem não gosta que se digam as verdades e a realidade real.

Com tristeza me despeço,

Adeus.




domingo, 17 de abril de 2011

A Vingança do Conglomerado Verde

Eu adoro a vida animal de patas, pêlo, focinho, todas essas maravilhas ao toque que os corpos dos bichanos têm, a Mãe Natureza e tudo o que de bom produz, mas há duas coisas que estão a dar cabo de mim - tal como agora - que são os bichinhos dos bichanos e a vida sexual das plantas!!! 
Adoro o meu gato, aquela bola de pêlo rebolona e sonolenta, que mia para tudo o que se possa imaginar, que tenha a ver com dar ordens na linguagem dele - acho até que os gatos de uma forma geral, traduzindo o miado, só têm duas ou três palavras: "quero", "faz", "dá-me", todos os outros sons restantes são repoulsa ou desagrado e as arranhadelas não necessitam de tradução ou interpretação. No que conserne à Natureza, sem dúvida alguma, que têm de manter a sua vida sexual, ou isto tudo era deserto e nós todos umas osgas!
Mas eu não me estou a referir às pulgas nem aos calhaus, estou a falar dos famosos ácaros e polens!!!
Então vejamos:
Os ácaros entram para as olheras do bola de pêlo, fazem comichão no bicho, este começa a coçar-se, o monte de pelo começa a voar no ar e eu começo a espirrar, desfaço-se em comichão nos olhos, nariz, desenvolvem-se ranhocas indesejáveis, entretanto, como está calor tenho de estar de janelas abertas, o que é que entra? Polens!
Pois, o meu problema não é ter sinosite nem rinite alérgica, é mesmo esta conjuntura da Mãe Natureza!
Sei que já se criam gatos com pêlo anti-alérgico - estou para ver como é que isso é possóvel, mas pronto, é mais uma mariosquice ciêntífica para gente rica! - mas polens anti-alérgicos é que eu não sei se a Mãe Natureza já está estudar o assunto. . . pelo menos dava jeito que sim!
Mas a problemática das alergias não é porque existem sujeitos que desenvolvem susceptibilidades no sistema imunitário, é lógico que a cupla é da Mãe Natureza, ou não pertencessemos nós também à animalada, só que no sector das pragas mundiais proliferativas, destrutivas e auto-destrutivas. Assim, nesta ordem de raciocínio, faz cada vez mais sentido a Mãe Natureza ter um departamento de reclamações O Livro Mesclado, traduzido em várias línguas.
Eu não tenho nada contra o amor entre os vegetais, mas isto se calhar só quer que não têm espaço para manifestar o seu amor à distância entre uns e outras. Se formos analisar o fenómeno da alergia, vamos concluir que estamos a estimular fortemente os dependentes da clorofila e da fotossíntese na arte de  seduzir para se fecundam uns aos outros! Nós damos cabo do conglomerado verde e o conglomerado verde vinga-se! 
Mas uma coisa eu espero, é que não começe a revolta dos calhaus, porque não me dá jeito virar croquete ou panado com pernas, para não dizer que ainda não tenho capacete anti-apedrejamento aéreo e além disso tenho pele sensível! 

quarta-feira, 16 de março de 2011

Universidade de Psicologia Agrícola - Docentes e Outros Conteúdos

Como o próprio nome indica, Escola de Psicologia Agrícola, é mesmo para quem quer ser o verdadeiro psicologo agrícola. Tratar de nabos e fazê-los ganhar tomates para fazer frente à vida, e pôr energúmenos . . . perdão! . . . alunos, em vinha de alhos com o grau de exigência quem não é de grandes temperos . . . portanto, isto é mesmo só para quem gosta! 
A nossa docência, ou indocência, - consuante as matérias . . .- tem ao seu cargo a responsabilidade de ensinar os seus pupilos a resolver molhos de bróculos e separar o trigo do joio - não querendo que esta frase tenha uma conotação político-partidária . . .

Para já, no primeiro ano, devido ao grau de dificuldade e exigência na aprendizagem dos conteúdos (cada cadeira destas equivale a um sofá!) apenas são ministrados três cadeirões por ano.

Professor Souseca Veloso - em História do TV Rural
- Anos 80 a Década de Ouro Vegetal.

Professor Paulino Portinholas - em Requesitos Fundamentais - Boas Práticas do Psicólogo Agrícola 
- aulas práticas de como usar o bonezinho, jaqueta e casaco kispo com golas e cóses de malha e fecho eclair, bota de trabalhar no campo, patilhametro, pele queimada e ter corrido o rali feiras e mercados em campanhas políticas de palito, ou palhinha, no canto da boca, falar agricolês (que é um misto de alentejano de atrás das berças de trás os montes).

Professor Marquitos Pimental - na cadeira (ou banquinho) Conflitos Socio-Vegetarianos Picantes 
- que aborda os conflitos entre a classe das malaguetas verde, vermelha, chillis - EU ESCREVI CHILLIS! . . . não usei "u's" ou "o's"!!! - e pimentas de frasco.

Neste momento as inscrições para docentes na área das Engenharias Inglo-Técno-Ecológicas . . . - alguma semelhança entre esta cadeira e qualquer outro escândalo político-socio-edocacional, é pura coincidência . . . - também se encontram abertas. . . mas não por muito tempo!


Garantimos licenciaturas tiradas em fins-de-semana e feriados fixos e móveis. Caso o aluno seja trabalhador estudante, tem a possibilidade de efectuarem a licenciatura, com mestrado incluído, durante no período das férias do Carnaval ou do Natal. 

A inscrição é muito dinheiro, a matrícula é muito dinheiro, a mensalidades e exames fora da época, e dentro dela, é muito dinheiro . . . mas realmente, no final. . . vale a pena! . . . Não custa nada!


Nota:
De louvar a atitude altruísta, desinteressada e em nome da investigação e desenvolvimento da Psicologia Agrícola, que os docentes desenvolvem trabalho voluntariado, por 20.000€ mês.