quinta-feira, 19 de abril de 2012

"Nem vem que não tem . . ."

Estou deveras irritada aqui com umas pessoas que dá vontade de dizer "Nem vem que não tem . . .".
Bolas! . . . porque raio é necessário insultar-se as pessoas só porque não gostam de consumir drogas ilegais e muito menos doses prejudiciais?
Alguém me consegue explicar?
É simples, quem passou pelas tramas da toxicodependência pode ter o direito de sair desses dramas, mas atenção, não têm o direito de chamar "parvinha" a quem vive feliz sendo contra o uso recreativo das drogas. Porque sou e afirmo bem alto SOU CONTRA O USO DAS DROGAS ILEGAIS E DOSAGENS PREJUDICIAIS! . . . QUAL É O DRAMA DE TER A MINHA OPINIÃO E SER FELIZ ASSIM???
Eu no meu caso consumo-me a mim mesma e sou legal, faço-me bem, divirto-me gratuitamente e as quantidades prejudiciais de mim não dão direito a cadeia.
Há muita gente que me trafica e não corre o risco de fazer férias na cadeia, porque no meu caso até trago algum contributo para a saúde mental da sociedade. 
Portanto, não me apetece insultar quem me insulta, quem os telhados desapareceram e as drogas pesadas toldaram. Respeito as opções de consumo de cada um, mas não insulto. Não tenho necessidade disso, não me faz superior nem ser melhor pessoa, não me dá mais inteligência nem me paga as despesas que insistem em me lembrar que têm que ser pagas e muito menos me dá bons empregos.
Estou a ser cínica ou sarcástica? . . . Claro que sim! . . . Porque me deram direito disso, porque me desafiaram a falar, ou melhor, a escrever.
Quem quiser se drogar até desaparecer, até entrar em coma, até deixar de perceber que existe, faça-o, mas não insulte, nem chateie, porque "Nem vem que não tem . . .".      

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